“Açores, o segredo mais bem guardado de Portugal”

10 Março | 2017 | Goodyear

Os Açores caíram no goto da imprensa internacional e são alvo de rasgados elogios pelos especialistas. A Goodyear foi descobrir o que os apaixonou.

A Condé Nast Traveller é uma das mais apreciadas e prestigiadas publicações internacionais de viagens e turismo e terminou o ano de 2016 a considerar os Açores como “o segredo mais bem guardado de Portugal”. Claro que, lá no “estrangeiro”, não é assim tão fácil de identificar o carinho e reconhecimento que em Portugal temos pelo arquipélago e até os galardões em diversas áreas que as ilhas costumam receber, mas é sempre um motivo de orgulho quando os forasteiros também reparam nisso. Mas não foram os únicos: depois de Lisboa e Porto estarem definitivamente na rota do grande turismo, o próximo candidato português poderá ser o arquipélago atlântico.

A Condé Nast Traveller não está sozinha nesta avaliação: a Bloomberg vai ainda mais longe e diz que “os Açores são a nova Islândia”. O termo de comparação é justo e cai bem no coração de qualquer ilhéu. Mas, o que é que seduziu os jornalistas de tão reputados meios de comunicação? O que é que os Açores têm que possa ser motivo de paixão para quem passa a vida a viajar pelo mundo? Salientamos 5 razões!

Furnas

Furnas

A diretora da Condé Nast, Kate Friend, começa o seu artigo de forma inspiradora e com uma forte afirmação: os Açores são o “jardim secreto do Atlântico”, salientado a visão com que é acolhida ao ver, do avião, as ilhas da Santa Maria e São Miguel a aparecerem no horizonte. A jornalista ficou no Furnas Boutique Hotel, onde aproveitou para banhos termais e tratamentos com lamas sulforosas, sem deixar escapar um Cozido das Furnas, feito da forma tradicional, enterrado no solo quente durante 4 a 5 horas. Este é um espaço sofisticado e único, num local também único e, de tão envolvido pela natureza que o abraça, seria impossível sair daqui sem uma ótima impressão.

Sete Cidades

Brandon Presser, da Bloomberg, começou a sua visita aos Açores por São Miguel, pela caldeira das Sete Cidades onde destacou as cores esmeralda e azul das lagoas, considerando-as “cativantes”. A Condé Nast, por seu lado, gostou da experiência que teve nos bungalows com vista sobre o vale, uma paisagem de sonho sobre uma das “7 Maravilhas de Portugal”. Tendo já estado por diversas vezes nesta cratera, sentido a brisa destas encostas e a visão dos campos de cultivo e pequenas casas aqui erguidas, sabemos bem que os adjetivos falham sempre que procuramos caracterizar este local. Mesmo quem aqui vive todos dias acorda sempre para uma paisagem surpreendente, não admira que os visitantes se apaixonem.

Ponta Delgada

Para quem chega de fora, o “traço único” da arquitetura de Ponta Delgada é marcante e os São Micaelenses têm a sorte de a poder viver todos os dias. O jornalista da Bloomberg gostou particularmente da “arte de rua vibrante”, de um passeio por becos e ruelas à noite e das “tapas ao longo da marginal”. A gastronomia e os “frutos do mar” também foram motivo de destaque na Condé Nast, com o restaurante Mané Cigano a ter caído no goto da “forasteira”.

Costa Norte de São Miguel

Se os Açores não são o primeiro destino quando falamos de passeios de carro, a verdade é que a Costa Norte da Ilha de São Miguel é uma paisagem ideal para nos perdermos na condução. Desde a linha de água, fustigada pelo Atlântico, até ao interior das plantações de chá, passando por toda a linha de costa da estrada que segue da Ribeira Grande até Santa Bárbara, há muitos motivos para devorar quilómetros. Neste percurso, Kate Friend gostou do Santa Barbara Eco beach Resort onde salientou a forma como a arquitetura se funde forma natural com a paisagem vulcânica e o “melhor sashimi de toda a ilha”

Ponta Delgada

Pico

A visita destes dois jornalistas às ilhas não foi longa e não foi suficiente para chegarem ao Corvo, às Flores ou a todas as ilhas que iremos cometer a injustiça de não citar, mas uma ideia fica clara: “se só poder visitar uma das outras ilhas, tenha o Pico como prioridade”. Claro que é uma afirmação que desmerece todas as outras 8 ilhas mas que se se entende. A Bloomberg caracteriza a ilha do Pico como “um poderoso contraponto a São Miguel”, teve tempo para provar os excelentes vinhos da região e ainda se aventurou na observação de baleias.

Depois de ler as experiências destes dois jornalistas, e sabendo que andaram principalmente por São Miguel e pelos seus pontos mais turísticos, fica só uma questão: tendo conhecido afinal os principais ex-libris, os mais famosos e acessíveis, o que diriam eles ao encontrar todos os “segredos” que ainda se escondem nas outras oito ilhas? É que os Açores têm ainda muito mais para oferecer!

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