Anda a Sul? Aproveite as férias para conhecer os Vinhos do Algarve.

18 Agosto | 2016 | Goodyear

Os Vinhos do Algarve jogam cartas cada vez mais fortes no mercado. A Goodyear apresenta-lhe 4 adegas que tem que visitar para perceber o seu encanto.

Com metade do país a banhos no Sul, não há melhor altura para investigarmos os vinhos do Algarve e trocar um dia de praia por um passeio pelo interior, de herdade em herdade, a encher o porta-bagagens de bons néctares. A produção de brancos e rosados está em grande crescimento na região e são a melhor companhia para os fins de tardes solarengas que ainda nos restam este ano. Aceite o nosso convite e venha num passeio em busca dos melhore vinhos do Algarve.

O Algarve não foi sempre um destino atraente para os amantes do vinho mas a produção modernizou-se bastante nas duas últimas décadas, e os brancos leves e rosados da zona já se começam a bater de igual para igual no mercado com os seus concorrentes. Acrescentemos o facto das herdades algarvias ficarem naturalmente situadas em zonas mais rurais e percebemos que o enoturismo local traz-nos também uma outra face da região, normalmente ignorada.

Guia Goodyear para os vinhos do Algarve

Para conhecermos os vinhos algarvios temos que ir em visita a quatro regiões produtoras, com a “Denominação de Origem”: DOC Lagos, DOC Lagoa, DOC Portimão e DOC Tavira, cada uma com as suas características próprias, com maior ou menor influência mediterrânica ou atlântica. Neste “terroir”, as castas tradicionais são Síria, Moscatel, Arinto, Negra-Mole, Trincadeira, Aragonês e Castelão. A variação do terreno e a pouca dimensão relativa de várias das explorações, permite a produção de alguns “vinhos de autor”, facto que acaba por ajudar também na evolução da qualidade global da região. Conta-se que já os Fenícios e Gregos produziam aqui vinho, mas até eles iriam invejar o que nasce nestes solos no séc. XXI.

Mini-guia para conhecer os Vinhos do Algarve

Albufeira

A nossa rota começa bem perto de Albufeira, na Guia, onde se instalou a Adega do Cantor. Aqui junta-se a produção das Quintas do Moinho, do Miradouro, onde fica a adega, e Vale do Sobreiro, na vinificação do “Vida” e do “Onda Nova”. É no miradouro que dá nome ao local, que podemos apreciar estes dois vinhos na companhia dos campos em volta, um ritual bem agradável. Uma visita, que terá que reservar com antecedência, poderá levá-lo através de todo o processo de produção, os tipos de uva usados e como tudo se conjuga para o resultado final. Uma curiosidade: a Quinta do Moinho é propriedade do ultra-famoso Cliff Richard que mora na região há mais de quatro décadas.

Portimão

Se o nosso destino de férias está a barlavento, a poucos quilómetros de Portimão fica Estômbar, onde vamos encontrar a Quinta dos Vales. Aqui o vinho é tratado como uma peça (essencial, por certo) dos prazeres da vida. Crescem pomares de citrinos, ameixas, figos e pêssegos, podemos passear pelas esculturas dos jardins da propriedade ou até passar o fim de semana num dos apartamentos. Há ainda uma mini-quinta para entreter as crianças, mas viemos para provar o “Marquês dos Vales” e não saímos desiludidos. Aqui são produzidos 12 vinhos tintos, 16 vinhos brancos, 4 vinhos rosé e um vinho licoroso, uma ampla gama capaz de acompanhar muitos pratos diferentes. Pode marcar uma visita ou usufruir apenas da loja, solução ideal para um programa súbito durante as férias.

Lagos

Prosseguindo para o barlavento, o Monte da Casteleja é uma pitoresca e pequena produção, três quilómetros à saída de Lagos, que recria o conceito de vinho de produtor, indo buscar os preceitos da agricultura biológica para criar um vinho muito próprio, apenas com castas regionais. Usam-se técnicas ancestrais, como a pisa e o envelhecimento em tonéis, e o monte enche-se de gente que aqui vem para participar nas vindimas já a partir do final de Agosto. Poderá marcar uma visita às terças e quartas, para ocupar uma tarde com um passeio pela vinha, degustação dos vinhos e tapas regionais, mas também pode passar aqui a noite, num dos alojamentos da quinta.

Silves

O nosso destino final leva-nos um pouco mais para o interior, às margens da Ribeira de Odelouca, no concelho de Silves, para conhecermos a Quinta do Francês. Encaixada entre uma série de colinas, a paisagem aqui parece ter sido desenhada de propósito para o vinho e o posicionamento virado a sul só ajuda. O espaço inclui uma sala de provas e loja, mas a visita não fica completa sem um passeio pelas vinhas. É uma produção familiar e isso vê-se no cuidado e esmerada atenção que prestam aos visitantes. O “Quinta do Francês” tinto e o “Odelouca” branco foram premiados em 2013, mas o “Quinta do Francês” rosé vai particularmente bem nesta altura do ano.

Good Year Kilometros que cuentan