Bacalhoa: E o vinho torna-se Zen…

18 Fevereiro | 2016 | Goodyear

Conheça com a Goodyear o prazer do vinho num espaço exótico e refinado: Buddha Eden

Buddha Eden é uma proposta singular, não só por ser o maior jardim oriental da Europa, mas também por que nos chega de um dos mais conceituados e tradicionais produtores de vinho portugueses, a Quinta da Bacalhoa. É um espaço exótico, onde o desenho dos arruamentos, as estátuas e esculturas, evocam a Índia, China e África, com guerreiros de terracota e budas gigantes. É uma forma original de juntar o prazer do vinho e as delícias da meditação.

 

Passeio entre Buda e Vishnu

A Quinta dos Loridos, terreno onde nasceu o Buddha Eden, é reconhecida como local de excelência para a produção de espumantes segundo o método clássico, um processo que envolve a remuagem manual, a refermentação e o estágio. Apesar disso, a vontade e a arte da experimentação desta quinta do Bombarral levou à introdução de castas inovadoras na região, obedecendo também às tendências do mercado actual, como Pinot Noir, Merlot, Aragonez, Arinto, Chardonnay e Alvarinho. Ao lado do tradicional lagar de pedra foram instaladas modernas cubas de fermentação, mas é na cave de envelhecimento que estes espumantes ganham magia durante vários anos. Daqui saem os Brutos Chardonnay, Rosé e Vintage, e também os Quinta dos Loridos Branco e Tinto.

Se é verdade que um bom vinho convida à meditação, provado está que na Quinta dos Lóridos encontramos um espaço priveligiado para encontrar o nirvana. Depois de uma prova de vinhos, que pode ser apreciada no antigo jardim do solar ou na loja, um passeio pelos 35ha aqui desenhados como um jardim oriental são a chave de ouro para um dia divino.

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Panteão dos deuses

Por trás deste jardim está a intenção original de homenagear os Budas gigantes de Bamyan, destruídos em 2001 pelos taliban, num gigantesco acto de barbárie fundamentalista. Na escadaria central, os Budas dourados descansam e esperam pacientemente pela nossa visita, mas o espaço é ainda mais “ecuménico” e inclusivo, oferecendo igual atenção a outras culturas e tradições.

Assim, encontramos aqui pagodes e soldados de terracota, que nos chegam da China, mas também representações de Vishnu, divindade fundamental do hinduísmo. No total, espalhadas entre a vegetação cuidadosamente tratada, estão aqui cerca de seis mil toneladas de mármore e granito, cuidadosamente trabalhadas para delícia do visitante.

No lago, os dragões erguem-se da água debaixo do olhar atento dos 700 soldados de terracota, pintados à mão e semi-enterrados, tal como os originais que homenageiam, o magnífico exército de Qin Shi Huang, o primeiro imperador da China.

 

Da China à Savana…

África também tem um espaço na Quinta dos Loridos, com um jardim de esculturas dedicado aos Shona. Este povo do Zimbabué há mais de mil anos que trabalha a pedra e cria magníficas obras de arte. Na sua tradição, a pedra é uma ponte entre o mundo físico e o além, e é onde habitam os Vadzimu, os espíritos ancestrais. Cada escultura é assim uma entidade “viva”, com uma “personalidade” própria que condiciona a forma que irá adquirir depois de trabalhada. A acreditar neste povo, estão aqui mais de 200 espíritos a apreciar a sombra das palmeiras. Só podemos pressupor que estão contentes, porque dificilmente poderiam ter melhor morada…

Para completar este périplo místico, um espaço dedicado à escultura moderna, com uma seleção da Coleção Berardo, traz uma visão contemporânea sobre o mesmo tipo de profundas questões a que budistas, hindus ou o animismo africano gostariam de responder. Neste caso, os “sacerdotes” incluem Joana Vasconcelos, Alexander Calder, Fernando Botero, Tony Cragg, Lynn Chadwick ou Allen Jones.

Não sabemos se foi da qualidade das bebidas “espirituosas”, do silêncio magnífico que aqui apreciámos ou da beleza desde jardim cuidadosamente tratado, mas esta tarde passada à procura do Oriente no Bombarral, teve em nós resultados… talvez… místicos?

Good Year Kilometros que cuentan