Uma dúzia de esplanadas de Lisboa para enganar o verão!

13 Julho | 2017 | Goodyear

Escolha complicada: as esplanadas de Lisboa são cada vez mais e de melhor qualidade. Ficam aqui 12 onde se come muito bem, sempre com vistas fantásticas.

Aproveitam os altos e baixos, os belíssimos miradouros para o rio e a multidão de pequenos espaços verdes espalhados pela cidade: as esplanadas de Lisboa estão em pleno crescimento. Elas sempre existiram e os lisboetas gostam de apanhar viver a rua, mas a moda implantou-se nos últimos anos. Nascidas um pouco por todas as esquinas, parques e terraços, há esplanadas para todos os gostos. Das tribos alternativas até ao executivo com o seu gin, as esplanadas de Lisboa têm um pouco de tudo. Conheçam 12 que estão entre as nossas preferidas.

Park

Tem 2 DJ´s ao fim da tarde e à noite e fica perto do topo da Calçada do Combro. A localização é perfeita para acolher tanto quem sai do trabalho e procura um momento de relax ou quem anda a visitar o centro de Lisboa. O ritmo da seleção musical acelera com o cair da noite mas a vista é tudo o que basta para respirar tranquilamente. Está na moda e enche-se na altura do verão mas ainda não perdeu o brilho.

Madame Petisca

A vista pode ser o motivo para vir aqui pela primeira vez, mas o estômago vai obrigar ao regresso. Come-se bastante bem e, com uma secção coberta, pode acolher-nos em qualquer altura do ano. Na rua de Santa Catarina, a olhar para os barcos no Tejo, a mesa vai-se enchendo das mais diversas propostas. O brunch é uma aposta segura, a tábua de queijos também e os camarões crocantes são excelentes. Não deve haver muitas hipóteses de errar aqui!

Le Chat

Junto ao Museu Nacional de Arte Antiga, o rio pode ser o mesmo mas a proximidade é diferente. A vizinhança e o maior afastamento da Baixa ditam um clientela um pouco diferente e mais tranquila. Tem vista para o porto e contentores, com a ponte e um pôr do sol magnífico a comporem a paisagem. Na carta vale a pena experimentar o risoto de pato e o magnífico gelado de pastel de nata.

Docas de Santo Amaro

Surgiu como um dos espaços da moda há mais de uma década, mas a Doca de Santo Amaro também mudou. Apesar de continuar a ter o seu público à noite, durante o dia tornou-se um espaço muito mais familiar. Há pizzarias e bons restaurantes de peixe, com menus mesmo a preceito para um almoço em família. Na direção de Belém, os passeios de bicicleta e a visita ao MAAT são duas opção agradáveis.

The Insólito 

Se São Pedro de Alcântara já tem aquela vista sobre a colina do outro lado, imagine se fosse mais alto. Ou, em vez de imaginar, suba a este rooftop que lhe permite ver ainda mais longe. Depois do elevador, conta-se que é o mais velho de Lisboa, espera-o a paisagem e um carta muito interessante. Os pratos vão mudando, com novas apostas regulares, e há um menu de degustação para experimentar uma maior variedade. Vá fornecido de alguma paciência, pois o serviço no verão pode estar sobrecarregado.

Praça do Comércio

Demorou alguns anos mas a evolução foi paulatina. Finalmente a Praça do Comércio está aberta a todos, com uma série de esplanadas a convidar à visita demorada. Já não é só lugar de passagem ou parque de estacionamento e tem agora diversos e sofisticados restaurantes. O Marinho da Arcada ganhou a companhia de comida mediterrânica, gelados, mariscadas e até pastéis de bacalhau com queijo. É um Terreiro do Paço mais “burguês” do que no passado, mas é uma zona renovada da melhor maneira.

Noobai

Noobai

Depois de mudança de gerência, a clientela desta esplanada ao pé do “Miradouro do Adamastor” alterou-se um pouco. Mais preenchida agora com estrangeiros que procuram uma vista para o Tejo, continua acolhedora e simpática. Tem um espaço para as crianças brincarem, uma parte coberta e duas zonas de esplanada. Serve acima de tudo refeições ligeiras, saladas e tostas, mas tem opções suficientes para entreter qualquer jantar de amigos.

Miradouro da Graça 

É uma das mais antigas e clássicas esplanadas da cidade, anterior a esta moda dos últimos anos. No meio da sombra das árvores e na companhia do sino da Igreja da Graça, é um local idílico para repouso no verão. A vista sobre a Baixa é excelente e é um bom ponto de repouso para um passeio na Graça. Da colina em frente, o Castelo de São Jorge incita-nos a voltar ao caminho.

Portas do Sol

Portas do Sol

Os lisboetas de gema tendem a evitar o Largo das Portas do Sol. Os turistas podem tornar o local intransitável, mas a verdade é que continua a ser o cartão postal da cidade. Enquanto passa o elétrico, a ir e vir da Baixa e do Castelo, ficamos na companhia de Alfama. A vista é Lisboa em estado puro, que podemos apreciar na companhia de uma sangria ou limonada.

Darwin’s Café 

Já na linha que delimita Lisboa, virada para a Torre de Belém, esta esplanada fica no Centro Champalimaud em Algés. É um espaço moderno e arrojado mas que conta com a presença do Tejo mesmo ao lado. A comida faz a ponte entre os sabores portugueses e uma tendência internacional, com resultados positivos. Bons risotos, acompanhados por uma excelente carta de vinhos, para um momento um pouco mais afastado da capital.

Quiosque da Ribeira das Naus 

Depois das longas obras que a tornaram intransitável, a Ribeira das Naus voltou a ser a face ribeirinha da Baixa. Não dá para tomar banho, mas lisboetas e turistas misturam-se em toalhas na relva a apanhar sol. Na zona mais perto do Cais do Sodré, o recente quiosque tem uma pequena esplanada mesmo ao lado do rio. Serve cocktails, sumos de fruta e refeições ligeiras.

Zambeze

A mais recente encarnação do terraço do Mercado do Chão de Loureiro inclui agora um restaurante com comida moçambicana. Se estiver a fazer o caminho a pé da Baixa para o Castelo, o melhor é parar aqui para espreitar o caminho já percorrido e, já agora, recuperar energias. O risoto de caranguejo e caril, talvez acompanhado pela sangria de champanhe, é a nossa recomendação.

 

Good Year Kilometros que cuentan