A inspiração chegou da índia, onde o Holi é uma festa ancestral de cores e amor que se tornou popular também com muitos não-hindus. Originalmente, o festival assume variadas formas conforme a região. Em algumas zonas atira-se pó, noutras água colorida, noutras ainda varia entre os dois e os sete dias, mas a música e a dança são constantes.

Chegado à Europa recentemente, o Happy Holi está a ser recebido de braços abertos, mesmo que os ritmos e os rituais se adaptem aos ouvidos europeus. O espírito, esse, mantem-se: uma grande festa de cor e boa disposição, onde o colorido apaga todas as diferenças sociais.

Todos ao mesmo ritmo

Também Portugal está a entrar nesta vaga e já contou com alguns festivais deste género. Depois de, em 2013, Lisboa e Porto terem recebido os 12.000 espectadores do Happy Holi, a mensagem passou, e 2014 foi ano de lotação esgotada. Este ano, pela terceira vez, o festival visita Lisboa (6 de Setembro) e Porto (13 de Setembro) e a fasquia ainda está mais elevada.

Direcionado para todo o tipo de público e com um alinhamento musical muito diversificado que vai do hip hop ao à música electrónica, o Happy Holi aposta nos mais jovens e aqui as famílias são bem-vindas. Para além da música, a organização propõe atividades estimulantes e interativas para que ninguém se sinta excluído.

Gulal!

Para além do bilhete, o único requisito é a roupa branca com que todos devem entrar no recinto. Quase parece escusado, ou este não fosse um festival em que a cor reina. De hora a hora, a música muda de tom e contam-se os segundos finais para espalhar pelo o ar o “Gulal”, o pó colorido que é a marca desta festa. É um momento único que tem que ser vivido para ser compreendido.

União, Alegria e Diversão: é esse o espírito e não nos lembramos de melhores temas para começarmos a despedida do Verão.