Ilha das Flores: muitos tesouros por descobrir

31 Maio | 2018 | Goodyear

É a ilha mais Ocidental da Europa e uma das mais remotas. É também uma das menos visitadas. Mas a Ilha das Flores tem muitos tesouros por descobrir.

Ilha das Flores, a mais ocidental da Europa e também uma das mais remotas. Sendo mais distante do continente é igualmente uma das menos visitadas. Apesar disso, é considerada um tesouro entre as paisagens portuguesas, para muitos o jardim dos Açores. O que ver, onde ficar, o que visitar? Assim, a Goodyear traça-lhe um roteiro para uma escapada na Ilha das Flores. 

Descoberta por volta de 1452 pelo navegador Diogo de Teive, esta bonita ilha fica no grupo ocidental do arquipélago dos Açores. A sua beleza natural valeu-lhe, em 2009, a inclusão na lista da Rede Mundial de Reservas da Biosfera da Unesco, que já contava com a presença da Ilha Graciosa e da Ilha do Corvo.
Ocupa 141,4 km2, tem 17 km de comprimento por 12,5 km de largura. Geograficamente é composta por terreno escarpado coberto por vegetação, culminando no Morro Alto com 914 metro de altura. Com menos de 4000 habitantes a ilha é composta por dois concelhos: Santa Cruz e Lajes das Flores.

Do lado sudoeste da ilha, fica Lages das Flores. Este conselho é limitado a nordeste pelo município de Santa Cruz das Flores. Situada na costa sul da ilha, é também aqui que fica o maior porto comercial da ilha.

O outro lado da ilha é ocupado pelo concelho de Santa Cruz das Flores, que recebeu o seu foral de vila em 1548. É nesta parte da ilha que se encontra a primeira capela da vila dedicada a São Pedro. A ilha tem vindo a assistir a um crescimento no turismo, desde que passou a ter aeroporto. Esta pode ser uma etapa na sua viagem relâmpago pelos Açores ou o destino único para uma escapadela de fim de semana.

Lagoas e Rocas

São sete as lagoas da Ilha das Flores, umados ex-libris deste território dominado pela beleza natural. Rodeadas naturalmente de flores, as lagoas Funda, Branca, Seca, Rasa, Comprida, Lomba, e Negra são de uma rara beleza. Ainda assim, para lá chegar deverá alugar um veículo.

A Rocha dos Bordões é uma formação geológica, considerada o ex-libris da ilha. O rochedo foi criado por um curioso fenómeno geológico que solidificou enormes colunas de basalto em estrias verticais. Fica no sítio de Cabo Baixo das Casas, no concelho das Lajes das Flores.

Poços para todos os gostos

O Poço da Ribeira do Ferreiro é um local de grande beleza natural. Aqui as quedas de água dão origem a uma lagoa, conhecida como o Poço da Alagoinha ou Lagoa das Patas.

O poço do bacalhau, em Fajã Grande, é uma cascata com aproximadamente 90 metros de altura que não pode deixar de visitar. Por perto, está o Poço da Alagoinha, igualmente obrigatório.

Museu da baleia

A fábrica da Baleia é uma das edificações mas importantes da arquitectura baleeira, mandada construir para o aproveitamento do óleo de baleia, que foi a primeira grande indústria florentina, bem como uma das actividades económicas que mais beneficiou a população local, explica o site da Aldeia da Cuada.

Onde ficar

Alguns hotéis e pousadas compõem o ramalhete da oferta hoteleira. Mesmo que quem lá vai frequentemente comente que o Inatel é o melhor local para se hospedarem,  a recomendação de topo vai mesmo para a Aldeia da Cuada.

A Aldeia da Cuada, uma antiga aldeia abandonada nos anos 1960 que foi recuperada para promover o chamado “turismo de aldeia”. Segundo os promotores é um lugar onde nos podemos deixar envolver pelo som dos pássaros e pela fragrância da erva fresca e dos loureiros com o perfume adocicado da cana roca. Quando os habitantes da aldeia emigraram para a América, a aldeia ficou abandonada. Entretanto, Teotónia e Carlos Silva recuperando a traça rural das casas de pedra e adaptando-as às actuais necessidades”. E assim nasceu a Aldeia da Cuada onde pode descansar e também maravilhar todos os sentidos numa relação estabelecida entre o passado e o presente.

Onde comer

As recomendações do blogue quiosquedoken para comer são poucas, mas, diz o próprio, boas. Segundo o autor, “nas Flores come-se lindamente”. No restaurante típico Pôr-do-Sol,  n’O Transmontano, que obriga a reserva prévia, ou na Casa do Rei que serve almoços para um mínimo de quatro pessoas.

Outra proposta do mundo cibernético é o restaurante “O Moleiro”, na Zona Industrial do Boqueirão, em Santa Cruz. Dizem as referências na Internet que a simpatia é uma característica do local.

Acrescentamos ainda o restaurante da Aldeia da Cuada que se “orgulha de utilizar apenas produtos de origem local, produzidos de forma artesanal por pequenos produtores e confeccionados de uma forma simples”. De fato, entre os chamarizes: “deliciosos pratos de carne ou peixe e um bom copo de vinho açoriano”.

E não se esqueça que a ilha do Corvo é já ali ao lado. A apenas 30 minutos de viagem numa embarcação, muitas vezes na companhia de golfinhos.

Venha com tempo e paz de espírito. Ou, mesmo se só tiver 3 dias e muito stress acumulado, uma escapada na Ilha das Flores é remédio santo para encontrar a descontração. Já conhece a Ilha? Partilhe as suas recomendações nos comentários.

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