Já conhece o novo Museu do Azeite em Oliveira do Hospital?

20 Fevereiro | 2019 | Goodyear

É um museu e um restaurante. Tudo sobre o azeite. A ideia nasceu de um empresário. E já abriu. O Museu do Azeite tem a forma de ramo de oliveira e promete.

A Aldeia de Bobadela, no concelho de Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra tem uma nova atração turística. O Museu do Azeite chegou para nos contar a história da produção daquele líquido e todas as tradições a ele associadas, desde a época dos romanos. A inauguração aconteceu no início do mês de dezembro de 2018.

O local não podia ser mais original. Do ar, o conjunto de edifícios assemelha-se a um ramo de oliveira. É bonito e está integrado na envolvente. Acresce ainda uma vista sobre o maciço da Serra da Estrela no horizonte. São quatro salas que, no fundo, são réplicas de lagares de azeite de cada época. O projeto de arquitetura é da autoria de Vasco Teixeira.

A expetativa inicial deste original museu, edificado numa terra em que pouco há para fazer, é receber 100 mil visitas no primeiro ano. Portugueses e estrangeiros. Poderá mesmo vir a tornar-se num motor de desenvolvimento da região.

Até porque, há muito a saber sobre este néctar. Durante a visita ao museu irá ficar a saber que há 23 espécies de oliveira e 32 tipos de azeitona. Ups! Agora já sabe.
A génese do museu está numa coleção particular, António Dias, empresário do setor e promotor do projeto. E inclui um restaurante, o mote deste artigo.

Restaurante Olea com vista para o maciço

É que o Museu do Azeite tem também uma zona de refeições, o Olea, com vista para o maciço da Serra da Estrela. Restaurante e bar, com luz natural com vista a cidade e a serra.

Aqui, num espaço de 1700 metros quadrados, poderá tomar uma refeição e degustar azeite de todas as formas: das entradas à sobremesa. Até o nome do restaurante remete para o universo do azeite. É que “Olea” é uma alusão ao género a que pertence a oliveira. O símbolo do restaurante até tem gota de azeite integrada.

É o chef Joaquim Santos que está ao comando da cozinha do restaurante, onde tudo gira em torno dos protagonistas: azeitona e azeite. Do couvert à sobremesa, tudo tem azeite. Broa frita em azeite com requeijão, presunto e mel, peixe cozinhado em azeite e aromáticas com cuscuz de chouriço e legumes, bochecha de porco com lima, puré de batata e legumes salteados ou tibornada à moda do museu. Para a sobremesa: leite creme crocante com azeitona doce. Estas são algumas das criações do chef.

Para acompanhar, a sugestão é licor de folha de oliveira, uma iguaria que está também à venda na loja do museu. O espaço é abundantemente banhado pela luz do Sol e permite a observação do maciço da serra da Estrela. Depois… Passe ainda pela loja e compre azeite produzido localmente e produtos derivados como licor de folha de azeitona.

Uma arte milenar, um museu contemporâneo

Claro que antes de almoçar, terá oportunidade de ver o museu propriamente dito. Um espaço inteiramente dedicado à história da produção do azeite – moagem, prensagem e decantação – desde há época romana. Os testemunhos estão distribuídos por várias salas. Cada uma delas dedicada a um dos períodos.

Mas, não se pense que é um museu aborrecido. Nem pensar. Há ecrãs táteis, vídeos e pontos interativos. O percurso expositivo do museu percorre várias salas, cada uma dedicada aos vários períodos da história do azeite.
Além disso, há réplicas monumentais de lagares de vários períodos históricos. Há também objetos originais, como um relógio a azeite, um dos contributos de António Dias, que colecionou tudo o que tinha a ver com azeite ao longo dos anos.

O produtor de azeite, começou a reunir peças provenientes de lagares antigos em 1986 e rapidamente começou a pensar em como partilhar aquele espólio com outros, como explicou António Dias, recentemente, numa sessão com a imprensa, e citado, por exemplo, pela Evasões.

O museu está integrado numa área de construção de 1700 m2. É um edifício preto e verde desenhado para se enquadrar na envolvente e, claro, rodeado por oliveiras. Algumas delas com mais de mil anos. O edifício, visto do ar, lembra um ramo de oliveira, com folhas e azeitonas. Foi desenhado pelo arquiteto Vasco Teixeira.

O projeto resulta de um investimento de António Dias, proprietário da Sociedade de Azeite e da Destilaria Dias. Para o ajudar teve o apoio de fundos comunitários e da filha, Alexandra Dias. É um local que tem de visitar, o Museu do Azeite em Oliveira do Hospital

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