James Bond: 007, licença para viajar

9 Junho | 2015 | Goodyear

James Bond tem claras culpas no cartório quanto toca a alimentar em nós a vontade de viajar

O cinema é uma fonte inesgotável de aventuras e viagens. Quem não sonhou já viajar até um daqueles destinos paradisíacos com que Hollywood nos enche os ecrãs? E, sendo a segunda série mais extensa da história do cinema (a primeira é “Carry on”, com 31 filmes), James Bond tem claras culpas no cartório quanto toca a alimentar em nós a vontade de viajar.

O formato é o clássico que já todos conhecemos: todos os filmes da série começam com uma pequena história, apresentada sempre com o acelerador a fundo e o volume no máximo. Na cena seguinte, com 007 já em Londres, M entrega-lhe a missão que nos irá colar à cadeira e levar o agente para uma parte remota do mundo. A partir daí, está dado o pontapé de saída para a visita a locais paradisíacos e planos cinematográficos de sonho.

James Bond, com o seu Martini “shaken, not stirred” na mão,  aterra noutro país a milhares de quilómetros, onde vai encontrar um laboratório secreto no meio da floresta ou uma base na Antártica que esconde um míssil capaz de destruir Nova Iorque. Mas não há motivos para recear pelo futuro da civilização ocidental: 007 não precisa de mais do que vinte minutos para resolver a situação, estragar os planos do vilão e fugir de mão dada com uma linda mulher, enquanto a outra ainda segura o Martini.

James Bond

 

Em duas horas, qualquer filme de James Bond leva-nos a visitar quatro ou cinco países diferentes e, com tanta viagem, é um verdadeiro desafio escolhermos os melhores destinos da série. Eis alguns dos nossos destaques.

Tapu Island (O homem da Pistola Dourada)
Scaramanga, o vilão interpretado pelo incomparável Christopher Lee, tinha a sua residência neste local paradisíaco da Tailândia quando lhe calhou o azar de conhecer 007, na altura interpretado por Roger Moore. Um tiroteio final entre o rochedo e a areia dourada do parque nacional Ao Phang-Nga é um daqueles momentos icónicos na história de James Bond.

Agia Triada (Missão Ultra-secreta)
Este mosteiro grego foi escalado pelo corajoso agente britânico a.k.a. Roger Moore. Numa cena célebre, um 007 já com 50 anos sobe ao topo da montanha e demonstra que a idade é apenas um número. Pelo menos no cinema…

Castelo de Himeji (Só se vive duas vezes)
Andemos para trás no tempo, até à época em que James Bond tinha Sean Connery como intérprete. Decorria o ano de 1967 quando o agente mais eficiente do MI6 visitou o longínquo Japão e assaltou este castelo, classificado 30 anos mais tarde pela ONU como Património da Humanidade. Construído no século XIV, o edifício serviu como escola de ninjas no enredo do filme baseado nos romances de Ian Fleming.

Portugal (Ao Serviço de Sua Majestade)
Não é com certeza o local mais exótico dos já visitados por 007, mas o filme “maldito” da série passou pelo nosso país. George Lazenby só teve a honra de interpretar o agente britânico neste filme, unanimemente considerado o mais fraco de toda a série, antes do retorno do clássico escocês. A história começa com James Bond de visita ao Estoril e conta com cenas na Ponte 25 de Abril, Praia do Guincho, Serra da Arrábida e Zambujal. Foi uma visita curta mas intensa.

 O mapa-mundi de James Bond
Poderíamos falar de muito mais sítios e James Bond deve ter dado várias voltas ao mundo durante os cinquenta anos de serviço. Veja aqui, neste mapa-mundi, a quantidade de países que o agente secreto visitou, e aqueles onde os seus governos não permitiram gravações. Com um mundo sempre em mudança, onde será que as suas aventuras o irão levar a seguir? É Top Secret. Nem M poderia dizer-nos…

Good Year Kilometros que cuentan