Lagoas e Albufeiras: 5 sugestões para fugir do calor no interior do país

10 Agosto | 2018 | Goodyear

Fugir do calor no interior do país: 5 recomendações de escapadelas em lagoas e albufeiras.

Se a praia junto ao mar não é do seu agrado as lagoas e albufeiras no interior do país poderão ser uma opção. No centro do país, as chamadas “Beiras” passam múltiplos rios com nascentes quer em Portugal quer em Espanha. Estas particularidades hidrográficas levaram à construção de várias barragens – para produção de energia, rega ou controlo de cheias – mas que acabaram por criar as condições ideais para os viajantes tirem partido de praias fluviais extraordinárias e albufeiras de perder a vista.

Foquemo-nos no interior desta região. Viseu é a capital da Beira Alta, no caminho para as fortalezas medievais da Guarda, de Trancoso e da fronteira. A Serra da Estrela, a mais alta de Portugal continental, separa a Beira Alta da Beira Baixa onde se encontra Castelo Branco. Para chegar aqui poderá optar pelo caminho-de-ferro, mas poderá não ser a opção ideal, uma vez que a rede de estações tem vindo a ficar mais curta (o que é também uma oportunidade para criar novas atrações como já falámos anteriormente), mas que dificulta a circulação.

De carro, a autoestrada A1 faz a ligação de Porto ou Lisboa à região (passa perto de Coimbra e Aveiro). Para chegar às restantes localidades, pode optar pelo IP5 e, claro, pelas estradas secundárias com paisagens maravilhosas, mas pavimentos nem sempre em boas condições. O Turismo da Região Centro, puxando a brasa à sua sardinha, naturalmente, recomenda a zona de Leiria, Fátima e Tomar para encontrar as mais belas barragens e praias fluviais.

Barragem de Castelo de Bode

A mais conhecida será provavelmente a Barragem de Castelo de Bode, no rio Zêzere. O principal objetivo da barragem, uma das maiores de Portugal, é a produção de energia elétrica e para abastecimento de águas. Mas é grande, muito grande – são 60 quilómetros entre os concelhos de Tomar, Abrantes, Sardoal e Ferreira do Zêzere. Aqui as condições para praticar desportos náuticos são excelentes. Nesta barragem estão localizadas duas praias de excelência “premiadas pela Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Para tirar partido da vista e conhecer a albufeira em pormenor, poderá fazer um cruzeiro de barco com passagem por locais com a Ilha do Lombo. Aqui existe uma estalagem http://www.hotel-estalagem-da-ilha-do-lombo-tomar.vivehotels.com/pt/. Quem sabe é a opção para passar dois dias de tranquilidade. Outra opção é Quinta do Troviscal https://www.troviscal.com/, perto de Tomar, numa margem protegida da Barragem de Castelo de Bode.

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Barragem de Belver

Já na bacia hidrográfica do Rio Tejo, no distrito de Santarém, fica a Barragem de Belver onde se encontra a praia fluvial de Ortiga ou praia da Foz da Ribeira de Eiras, em Ortiga, Mação, igualmente distrito de Santarém. A barragem foi concluída em 1952 e está rodeada de uma imensa oferta cultural ou não fossem as heranças deixadas pelos nossos antepassados. Aqui poderá visitar a Anta de Rio Frio e a Estação Arqueológica romana de Vale do Junco, bem como a Igreja Matriz de Ortiga.

Também nesta região há várias Aldeias de Xisto, que, como refere o Turismo da Região Centro, estão “repletas de história e achados arqueológicos das épocas romana e árabe, com a aldeia de Sarzedas (em Castelo Branco), de Foz do Cobrão (Vila Velha Ródão) e de Figueira (Proença-a-Nova)”. Na praia propriamente dita, ideal para famílias, poderá descansar, mas também tirar partido de atividades desportivas e de ar livre promovidas pelo concessionário da praia.

Barragem da Aguieira ou da Foz do Dão

Entre os distritos de Coimbra e Viseu, o destaque vai para a Barragem da Aguieira ou Barragem da Foz do Dão que gerou um espelho de água com mais de 2000 hectares no leito do Rio Mondego – o maior rio totalmente português. A própria infraestrutura da barragem é magnífica com os seus múltiplos arcos concluídos em 1981. A água e a floresta estão em perfeita harmonia neste espaço precioso.

Diversas ilhas polvilham a área da barragem, o que cria um “lago idílico no coração do Dão-Mondego”. Aqui, as opções de atividades lúdicas passam pela pesca desportiva, natação, vela e remo. Naturalmente a barragem foi construída com outros objetivos, como o fornecimento de energia, irrigação agrícola e controlo de cheias. Sorte dos viajantes que o resultado é magnífico.
Para ficar poderá optar pelo aldeamento turístico Montebelo Aguieira Lake Resort & Spa. São 35 hectares e 152 habitações, que variam entre modernos apartamentos e espaçosas Villas. A arquitetura do local foi concebida para viver em harmonia com a natureza. E mais… também lá pode viver.

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Barragem do Cabril

Se prefere Castelo Branco, a recomendação vai para a Barragem do Cabril, nas águas do Zêzere. É outra maravilha da engenharia que deu origem a uma das maiores reservas de água doce do país, sendo igualmente uma das mais altas construções de Portugal. Água e rochas convivem numa paisagem arrebatadora. Aqui, o objetivo da construção era fazer uma reserva de água doce. Resultado secundário: um amplo espaço de lazer ao ar livre, ideal para os amantes da natureza. O espelho de água é muito procurado para passeios de barco à vela, a motor ou a remos e também para a pesca e mergulhos. Em volta, pinheiros bravos, eucaliptos, acácias e oliveiras.

Também aqui poderá reservar um pouco de tempo para visitar várias Aldeias do Xisto, incluindo algumas “aldeias brancas” da Rede de Aldeias do Xisto. Aquelas aldeias destacam-se pela cor branca do edificado. Deve-se à aplicação de cal para afastar o calor das casas. Outra Aldeia de Xisto a não perder é a de Pedrógão Grande. Por perto, no distrito de Castelo de Branco, a sugestão é a visita a Sertã. Aqui poderá ver as insculturas da Fechadura e Lajeira, gravuras rupestres situadas em Figueiredo e Ermida, respetivamente. A Ponte Filipina, o Castelo e Capela São João Baptista, a Igreja Matriz ou pelourinho.

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Barragem de Idanha

No leito do rio Ponsul, perto de Idanha-a-Nova, fica a Barragem de Idanha, designada Barragem Marechal Carmona, inaugurada em 1946. É uma grande albufeira com um extenso areal e vegetação contruída para produção de energia, aproveitamento de águas para a agricultura e controlo de cheias. Acabou, como muitas outras infraestruturas do género, por se tornar um local de atração turística, incluindo amantes da natureza e de desportos náuticos. É também o destino de várias provas de pesca desportiva. Mota de água, remo, canoagem e vela. As caminhadas são também sugeridas, estando par ao efeito disponíveis percursos de reconhecimento.

No local, existe “um dos mais belos parques de campismo do país”, mais uma vez segundo o Turismo do Centro. Este parque de campismo, com capacidade para duas mil pessoas, está equipado com bungalows, restaurante, minimercado, piscina, lavandaria, dois campos de ténis, espaço para tendas e caravanas. É aqui que acontece anualmente, o Boom Festival, durante a lua cheia do mês de Agosto.

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