Música de cinema: uma viagem cinematográfica

18 Julho | 2016 | Goodyear

Descubra com a Goodyear quais são as melhores bandas sonoras cinematográficas para animar qualquer viagem de carro. Música de cinema no rádio do carro.

Nalguma ocasião tem-se surpreendido quando nos seus lábios aparecia, tímida, aquela melodia. Talvez inicialmente não a reconhecesse, mas sempre acabava por exclamar: “é daquele filme!”. Porque há bandas sonoras que ultrapassaram as fronteiras do ecrã e conseguiram envolver a nossa vida diária. Porque quando as rememoramos tornamo-nos parte daquele universo fantástico que construem. Há filmes que passaram à história por uma canção: já alguma vez ouviu falar de uma banda sonora que afundasse um filme?

Uma parte daquela magia pode viajar connosco quando vamos de carro para o nosso destino. Uma viagem maçadora torna-se a epopeia mais impressionante ajudada de um bocadinho de génio criador e talento musical. Felizmente, Spotify fornece-nos hoje tudo o que precisamos para segurar o volante, acender o nosso dispositivo de música (isto é, o nosso telemóvel) e começar uma viagem cinematográfica acompanhados de estas peças que ninguém consegue esquecer…

Star Wars. O recente lançamento de The Force Awakens aviventou o sucesso intergeracional da saga galáctica, convertida no maior expoente de space opera da história. Aquele género pulp que florescera em revistas da década de 30 tornou para cá ficar quando George Lucas mudou o cinema de aventuras para sempre em 1977 e, como o Jedi, regressou por mais duas vezes em novas trilogias: em 1999 e em 2015 (agora com a Disney a segurar os comandos da nave). Todas as bandas sonoras dos sete filmes são obra de John Williams, compositor com uma longa carreira para lá de A Guerra das Estrelas (como exemplo, também Tubarão e o Super-Homem vibram sob os acordes dele). Em Spotify podemos desfrutar da banda sonora na íntegra do último filme da saga, O Despertar da Força.

The Godfather. Poder, cobiça, ambição, lealdade, traição, glamour, miséria… tudo acode ao chamado dos acordes desta banda sonora que virou tão popular quanto o filme capital da obra de Coppola. O compositor italiano Nino Rota foi o criador da famosa melodia no filme original, e teve a ajuda de Carmine Coppola, pai do diretor do filme, para a segunda parte da saga, que muitos acreditam que é superior à primeira de 1972. Seja como for, e sem pretendermos negar nenhuma virtude de The Godfather Part II, é impossível romper a relação entre esta música e o rosto impassível de Marlon Brando com um gato no regaço. Sentiremos que o nosso carro é um daqueles clássicos que sulcavam Nova Iorque na década de 40, onde o filme situa o seu enredo. Mesmo que a sorte não estivesse com ela nos Óscar, os Globos de Ouro souberam premiar uma banda sonora eterna.

007. Com uma saga estendida por mais de 20 filmes, seis rostos e cinco décadas, é difícil que reste ainda alguma pessoa que nunca tenha escutado a popular melodia que serve como leitmotiv do personagem durante a maior parte dos filmes do agente britânico. Fica no ouvido, é quase contagiosa, e no rádio do nosso carro é suficiente para o transformar num Aston Martin a fugir de espiões russos por alguma estrada do Mediterrâneo francês.

Jurassic Park. Naquele verão de 1993 o mundo dos meninos estava prestes a mudar para sempre. Bom, Jurassic Park não era nem pretendia ser um filme infantil, mas ao fim e ao cabo são os miúdos que gostam realmente dos dinossauros. É preciso voltarmos a John Williams (não é pela nossa culpa que todos os diretores famosos cofiam na sua batuta). Ligue o Spotify e olhe pelo vidro à sua esquerda… será que aquela coisa entre as árvores é um tyrannosaurus?

O Bom, o Mau e o Vilão. Este clássico spaghetti western que completa cinco décadas de existência neste ano tem uma das bandas sonoras mais conhecidas do género do far west, por cima de produções mais ambiciosas e filmadas nos EUA. É claro que parte do sucesso do filme é explicado pela presença de Sergio Leone como diretor e Clint Estwood ou Lee Van Cleef nos principais papeis. Mas o que conseguiu fazer perdurar esta história de violência e duelos sem o romantismo associado a esta classe de filmes foi a banda sonora do génio Ennio Morricone, compositor ainda em ativo. No tema principal podemos escutar disparos, assobios e até mesmo o uivo de um coiote. Esta mistura estranha atingiu um sucesso tão grande na própria época que em 1968 aguentou mais de um ano entre os álbuns mais vendidos de banda sonora, e quarta posição da revista Billboard. Um carro com esta música está a mergulhar, devagar mais inevitavelmente, naqueles desertos onde Clint Eastwood pousava a vista nos horizontes de sol e pó.

TitanicA história de amor que alagou os cinemas de todo o mundo naquele já afastado 1997. Vista após muito tempo ficam claras alguns dos seus defeitos, mesmo que na altura fosse um autêntico fenómeno de massas. Mas, entre aqueles defeitos, não podemos contar a banda sonora, uma obra de arte onde o recentemente falecido James Horner (Braveheart, Willow) se esforçou notavelmente por conseguir uma partitura que, saindo do ecrã, ficasse fortemente fincada nos corações do público. Ideal para uma tarde sensível de condução à chuva, uma chuva leve e melancólica. Como esta banda sonora.

O Senhor dos Anéis. Em começos do presente século (isto é, um monte de anos atrás), os cinemas vibraram com a chegada ao ecrã das aventuras de Frodo e a Sociedade do Anel para conseguirem derrotar o poder da escuridão que surgia da terra de Mordor. No total, mais de 10 horas de épica, fantasia e… paisagens. Talvez o fracasso da posterior trilogia O Hobbit confirmasse que Peter Jackson não era assim tão bom. Porém, um regresso a O Senhor dos Anéis nunca resulta dececionante, em parte graças a uma banda sonora à altura da épica, a grandiloquência e a solenidade esperável da adaptação cinematográfica da obra de Tolkien, pai da fantasia heroica moderna.

Easy Rider. Há filmes que parecem ter sido feitos apenas para encadear grandes canções ou para inspirarem longas viagens de estrada. Porque este périplo de dois motoristas pelas profundezas dos EUA já é lembrado, antes que como filme geracional, como tributo a alguns dos grandes da música. Steppenwolf, Jimmy Hendrix, The Byrds… são alguns dos grupos e artistas que contribuíram para um dos grandes sucessos musicais de sempre no cinema. Se tivéssemos de escolher uma canção para uma longa viagem com destino incerto, muito sol e muito asfalto, seria Born to be Wild.

Os Sete Magníficos. Há qualquer coisa no western que faz com que evoquemos longas viagens. É por isso que as suas bandas sonoras são perfeitas para conduzir. Esta, obra do dez vezes indicado para o Oscar (e apenas uma ganhador) Elmer Berstein é uma especialmente otimista. Os seus enérgicos e rápidos acordes são a melhor companhia para iniciar uma viagem com as pessoas adequadas para o melhor local possível. Você escolhe.

A Guerra dos Tronos. Sim, estamos a fazer batota. Reconhecemos. Não é um filme, mas uma série de televisão (com orçamento, impacto social e enredo muito superior aos de alguns filmes, aliás). A banda sonora do cabeçalho da série já faz parte da história da televisão e, acompanhada por aquelas cenas de maquetas móveis dos castelos e localizações da história, ajuda-nos a mergulhar (ou ajudava-nos até umas semanas atrás) a cada semana num universo de intrigas, magia, personagens queridas com cruéis destinos e, acima de tudo, emoção. Para aquelas viagens para universos que só você e o seu carro conhecem.

Good Year Kilometros que cuentan