10 motivos de interesse para visitar Aveiro

3 Dezembro | 2018 | Goodyear

10 destinos em torno de Aveiro para conhecer os pontos históricos, a gastronomia e a vida da região.

Na costa oeste portuguesa, junto à ria, fica Aveiro. É uma cidade que se distingue pelos seus canais onde circulam moliceiros coloridos. É conhecida como a “Veneza portuguesa”. As embarcações tradicionais, em tempos utilizados para colher algas, são hoje um atrativo turístico.

A simbiose entre a cidade e a Ria é descrita por Saramago como um “corpo vivo que liga a terra ao mar como um enorme coração”. A povoação terá sido fundada no tempo do imperador romano Marco Aurélio. Foram as aves palmípedes que por ali existiam que deram o nome à terra (Aviarium).

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    A História

    Sempre ligada ao mar, a povoação cresceu protegida e privilegiada pelos monarcas, desde a Idade Média. Já Portugal, D. João I, doou a povoação ao seu filho, o infante D. Pedro que mandou construir as muralhas da cidade, entretanto desaparecidas. Um marco decisivo na história da povoação terá sido o momento em que a Infanta Joana, a santa princesa filha de Afonso V, ingressou no Convento de Jesus, onde hoje fica o Museu de Aveiro.

    A vila foi crescendo e, na época dos descobrimentos, chegaram à Ria mercadores e navegadores de vários pontos da Europa. A indústria do sal, a agricultura e a pesca contribuíram para o desenvolvimento de Aveiro no século XVI e o foral de 1515, atribuído por D. Manuel I oficializou a prosperidade. A crise chegou à cidade em 1575, quando fortes tempestades destruíram o canal de comunicação entre o rio e o mar, por onde transitavam os grandes navios que aportavam em Aveiro e que redundaram numa crise para a cidade, agora com o comércio marítimo, a pesca e a atividade salineira destruídos.

    No reinado de D. João V, Aveiro foi elevada a cidade, e mais tarde a sede de diocese. No século XIX foi construída a Barra Nova, que permitiu a formação de um largo canal que reabriu a ria ao mar e permitiu reconstruir a atividade económica e a vida na região.

    A cidade

    O que poderá ser mais distintivo na cidade de Aveiro, face a outras cidades portuguesas, é água que entra pela cidade. Aveiro esteve sempre ligada ao comércio do mar, à pesca e à produção de sal, sendo a Ria de Aveiro omnipresente. Não é qualquer cidade que se pode orgulhar de ter uma vasta bacia lagunar em que as águas doces do rio Vouga se misturam com as águas do mar.

    Na cidade combinam-se ruas aquáticas e ruas mais tradicionais, de que pode tirar partido de várias formas: a pé, de bicicleta ou em embarcações. Cada um dos meios de transporte proporcionando uma visão distinta da cidade. Não há melhor forma de redescobrir Aveiro do que a partir de um moliceiro tradicional descendo suavemente pela ria. Nestes poderá navegar pelos canais e observar as casas em estilo Arte Nova que acompanham as margens.

    Mas nem tudo se vê dos canais. Se preferir as bicicletas, a autarquia disponibiliza uma opção que tem sido uma inspiração para a outras regiões do país: é o serviço gratuito de bicicletas, com o qual se pode deslocar-se por toda a cidade. E não só. É que os trilhos continuam pela cidade fora passando pelo ecossistema único da Ria de Aveiro, onde poderá observar uma abundância de aves aquáticas no seu habitat natural.

    Passeios culturais

    Se é adepto de andar a pé, visite o Museu da Cidade, localizado no antigo Convento de Jesus. Além de poder observar um extravagante túmulo de mármore, poderá também solicitar informações para fazer uma visita pedestre guiada pela cidade, organizada pelo Museu. Deste modo, poderá conhecer em mais detalhe os edifícios de Arte Nova que polvilham a cidade e também a Sé de Aveiro, com o seu proeminente campanário.

    O canal central da Ria, define em traços gerais os principais itinerários para visitar Aveiro. Na margem esquerda do canal central ficam os edifícios Arte Nova, o Mercado do Peixe e o bairro da Beira Mar. Na margem direita, está o Museu de Aveiro, no Convento de Jesus. Monumentos, igrejas, e uma vida citadina.

    Rota da Arte Nova

    Aveiro é arte. Casas, museus, monumentos, tudo é transformado em arte. Chega a ser reconhecida internacionalmente como a cidade-museu da Arte Nova em Portugal. Há edifícios de “ferro forjado em formas encantadas de flores e arabescos na Casa do Major Pessoa, os varandins e apontamentos florais da fachada do Edifício da Casa dos Ovos Moles e a estrutura imponente do Museu da Cidade”, explica o site Turismo do Centro.

    A Arte Nova é um período da arte do século XX. Em Aveiro pode fazer uma visita guiada a pé pela Rota da Arte Nova, um percurso concebido para o ajudar a identificar todos os edifícios e monumentos. Recorde-se que Viseu foi distinguida como cidade-museu da Arte Nova em Portugal, sendo membro da “Réseau Art Nouveau Network” a par de Barcelona, Bruxelas, Budapeste, Glasgow, Helsínquia ou Havana. Os edifícios, em Aveiro, ostentam as marcas deixadas por nomes como Ernesto Korrodi, Francisco Augusto da Silva Rocha, Jaime Inácio dos Santos, José de Pinho ou Carlos Mendes.

    Consulte aqui os dez edifícios Arte Nova que não pode deixar de visitar em Aveiro. Aqui se incluem a Casa do Major Pessoa, a Casa – Edifício do Rossio, o Edifício da Casa dos Ovos Moles, o Museu da República, o Edifício da Cooperativa Agrícola, o Edifício Restaurante – Pensão Ferro, o Edifício da Residência do Arquiteto Silva Rocha, o Edifício – Bar do Hotel “As Américas”, o Edifício da Sapataria Miguéis ou o Coreto do Parque Municipal Infante D. Pedro.

    A “nova arte nova”

    Mais recente, a arquitetura contemporânea dá continuidade à memória do passado. O Campus Universitário reforçou a tradição artística da cidade. Foi ali que se edificaram obras com assinatura de alguns dos maiores nomes a arquitetura contemporânea: Siza Vieira, Souto Moura, Alcino Soutinho, Carrilho da Graça e Gonçalo Byrne.

    Também o Lago da Fonte Nova é um exemplo vivo de como os tempos modernos foram fonte de inspiração para os grandes arquitetos do nosso tempo.

    Mas há mais. Alexandre Farto, artisticamente conhecido como Vhils, tem deixado a sua obra na cidade. Apesar de ter começado pelo lado mais ilegal do graffiti, tem vindo a desenvolver uma linguagem visual única, trabalhando a remoção de camadas superficiais de paredes, objetos e outros meios de comunicação, não convencionais, que visam estabelecer uma relação de continuidade entre as disparidades culturais e sociais.

    Aveiro

    Sé de Aveiro

    Um dos locais imperdíveis é a Sé de Aveiro, no antigo convento dominicano, conhecido por ter sido a primeira comunidade religiosa a instalar-se na cidade. A igreja chama a atenção pela fachada, com as suas imagens das Virtudes Humanas e a imponente torre sineira. No espaço interior domina o branco da pedra calcária, as várias capelas são decoradas por conjuntos de talha, pedra e azulejo de distintas épocas

    Estação de comboios de Aveiro

    Outro local a não perder é a Estação de Comboios de Aveiro, ornamentada com um conjunto de painéis de azulejos da Fábrica da Fonte Nova (1916), com motivos regionais. Este edifício encantador, cheio de luz natural, tem a coleção mais importante de azulejos ao ar livre em Aveiro.

    A Ria de Aveiro

    Fora da cidade, há muito por explorar. A Ria de Aveiro conjuga o que de melhor o Homem e a Natureza criaram. No Centro de Portugal pode dizer-se que não há região igual a esta. Os dois circuitos (margem norte e sul do canal principal) há ainda um labirinto de canais, dunas brancas, extensões de marinhas e pirâmides de sal e, claro, a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, um ecossistema único, um verdadeiros paraíso para quem a natureza é imprescindível.

    A vida nativa

    O seu labirinto de trilhos desta reserva, leva-nos até pequenos bosques, costas de areais e lagoas ao encontro de aves como o chapim-real, o guincho, a negrinha e o pato-marinho. Este é o lado natural, de uma Ria, que nem sempre existiu. A Ria de Aveiro formou-se a partir do século XVI, quando o mar recuou na sua linha, deixando ao longo de onze mil hectares cordões litorais que formaram uma laguna. Esta área protegida é composta por uma rede de 47 quilómetros canais e ilhas, cujas águas são o lar de espécies como a lampreia, o mexilhão, a enguia ou a amêijoa, a cegonha, a garça, ave-limícola, o flamingo, algumas aves de rapina e mamíferos como a geneta e a lontra.

    A água sempre associada à subsistência económica da população e se, noutros tempo, a apanha do moliço, a pesca e a recolha de sal, estiveram mais tarde associadas à construção naval. Hoje, as atividades económicas adaptaram-se aos tempos modernos e, consequentemente às atividades turísticas relacionadas com por exemplo, com os desportos e a natureza.

    10 motivos de interesse para visitar Aveiro

    Passeios de barco

    Além dos já referidos passeios a bordo de moliceiros, quem visita a Ria pode optar por desportos de mar como o windsurf ou kitesurf. Pode também ver a paisagem de cima ou optar pelas bicicletas aquáticas da cidade, nas quais poderá circular entre o Lago da Fonte Nova e a Capitania.

    Observar pássaros é outra opção, ou não fosse o nome original da povoação inspirado nas aves – Aviarium. Sendo a zona mais húmida da metade de norte de Portugal, está também classificada como Zona de Proteção Especial, com os seus sapais e prados marinhos.

    É um habitat com especial importância para a nidificação de aves aquáticas, com destaque para as salinas, sistemas lagunares e dunas. E não faltam locais para observar aves. Um dos mais relevantes é a Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, junto à barra de Aveiro, em particular no outono e inverno, quando a concentração de aves é maior. É aqui que fica uma das maiores “maternidades” de espécies protegidas, como por exemplo a Garça-vermelha. Os pântanos de água doce e os estuários acolhem números importantes de crias de diversas espécies aquáticas.

    Vivem – ou pelo menos passam por aqui – cerca de 20 mil aves aquáticas com destaque para o pato-preto (Melanitta nigra), para aves limícolas nas zonas intertidais (sobretudo, o pilrito-comum, Calidris alpina).

    As Salinas de Aveiro

    Como já foi referido, a produção de sal sempre desempenhou um papel importante na economia da região de Aveiro. No entanto, ao longo do tempo, a atividade foi diminuindo e apenas permanecem algumas salinas. Não pode, por isso, sair da região sem conhecer o Ecomuseu Troncalhada.

    A marinha da Troncalhada mostra aos seus visitantes os métodos de produção artesanal do sal, explora a paisagem, fauna e flora características, bem como mantém vivas as vivências e tradições ligadas a esta atividade secular. É um núcleo museológico ao ar livre, aberto permanentemente. Mesmo sem guia, o visitante pode explorar o espaço, consultando os diversos painéis interpretativos que a marinha dispõe. Há também guias (técnicos dos serviços educativos do Museu da Cidade) aos dispor para grupos de no mínimo seis pessoas.

    Aveiro

    Da Barra à Costa Nova

    Noutro registo. As praias. O sol e o mar da costa de Aveiro convidam a visitar as praias. Comece pela Praia da Barra, situada entre as Dunas de São Jacinto e a praia da Costa Nova, e descubra o Farol da Barra. Um pouco para Sul de Aveiro fica a Costa Nova. Tal como a cidade, a praia pauta-se pelo colorido. O mais distintivo por aqui são as casas em madeira riscadas de branco e cores garridas. As origens desta peculiar decoração residem nos antigos palheiros que serviam de armazém para guardar materiais de pesca ou para abrigo aos homens do mar.

    Com o tempo foram sendo aproveitados, mesmo por esses homens do mar, como casas de veraneio. E assim surge algo único, casas na praia com fachadas pintadas de riscas de cores garridas.

    Na Costa Nova poderá tirar partido da simplicidade calorosa do espírito piscatório, ainda presente nos areais. A praia, a povoação e a história desta região não são para descurar. Por perto ficam as praias da Vagueira ou de Mira. Igualmente a não perder. Por perto, na praia da Barra ergue-se o Farol da Barra.

    Farol da Barra

    Na praia da Barra ergue-se então o mais alto farol de Portugal, o Farol da Barra. É imponente. Antes da sua inauguração, em 1893, as embarcações eram atraídas para terra devido à ilusão de afastamento provocada por uma porção de costa muito plana. Todas as quartas-feiras, por três vezes abre as portas para que possa ser visitado. São mais de 60 metros acima do nível do mar ou 283 degraus de uma escada em caracol (271 ou 288 consoante a fonte). No topo poderá ver a imensidão do mar que abarca tudo em volta.

    No Inverno a abertura é entre as 13h30 e as 16h30. No verão entre as 14h00 e as 17h00. Além de ser o mais alto de Portugal é também um dos maiores da Europa, assinalando o encontro da Ria de Aveiro com o mar. Se ficar até o Sol de pôr, poderá ver o feixe luminoso do farol acender-se, para conduzir a faina. Sinais dos tempos, por perto, podem praticar-se desportos radicais. Enquanto aguarda por quarta-feira, pode pratica surf, windsurf, vela ou pesca, ou simplesmente passar um dia na praia. Bem, esta última atividade talvez seja melhor deixar para o verão.

    Nesta zona, poderá ainda aventurar-se no mar, a bordo do Santa Maria Manuela, um lugre de quatro mastros, construído em 1937, reabilitado para bel prazer de todos aqueles que pretendem enveredar numa aventura nas águas da região.

    Onde ficar

    Um dos locais mais interessantes para ficar em Aveiro são as termas. As Termas da Curia convidam a um descanso num cenário deslumbrante, longe da agitação citadina e com o charme clássico do século XX. Pode optar pelas Termas do Vale da Mó, entre “bosques encantados perto da Serra do Caramulo”. Se prefere um hotel, pode ficar no Américas Hotel Art Nouveau & Design ou no Hotel Afonso V com quartos elegantemente decorados. Se prefere turismo em espaço rural, a “Casa da Nininha” pode ser a escolha certa.

    Em matéria de alojamento local, poderá optar pela “Casa Alboi”, um apartamento situado no coração da cidade de Aveiro, a 100 metros do Canal Central da Ria de Aveiro, a 500 metros da Universidade e a 800 metros da Praça do Peixe, ou pela Casa do Pátio Amarelo, um apartamento reabilitado, situado no típico bairro da Beira Mar, no centro antigo da cidade de Aveiro. Possui um belo pátio privado. O espaço fica numa zona tranquila a poucos passos dos canais, praças, museus, jardins e restaurantes.

    O que comer

    Para comer, em Aveiro, a caldeirada de enguias, uma das muitas versões de caldeirada em que o país é rico é uma das opções, mas também pode optar por carneiro à lampantana (chanfana).

    Os doces… Ai, os doces! A combinação de ovos e açúcar resulta em ovos moles, envolvidas em hóstia ou, em alguns casos nas famosas barricas. São também o primeiro produto da confeitaria portuguesa distinguido com a denominação de Indicação Geográfica Protegida, atribuída pela União Europeia.

    Os ovos moles são o doce típico da região, herdado das tradições dos conventos femininos aveirenses, ganha forma com a mistura indulgente de ovos e açúcar, feita com os saberes da tradição. Depois de extintas as comunidades de freiras, a receita deste doce divinal passou de geração em geração, mantendo-se viva até aos dias de hoje. A aparência dos ovos moles de Aveiro é outra particularidade. A proximidade da ria e do mar inspiraram as doceiras, que criaram finas camadas de hóstia em forma de conchas, búzios, peixes ou amêijoas para envolver a massa voluptuosa de cor dourada. Outra forma de degustar esta iguaria é comê-la das barricas de madeira – recentemente revitalizadas – ou porcelana, adornadas com pinturas de paisagens da Ria, moliceiros ou o Farol da Barra.

    Aliás, a inovação em torno dos ovos moles está na ordem do dia. A Confraria dos Ovos Moles apresentou, no mês de novembro, uma Barrica de Ovos Moles de Aveiro em porcelana, desenvolvida em parceria com a Vista Alegre, como noticiou recentemente a Rádio Terranova. Sim, porque a Vista Alegre é outro símbolo da região, cuja fábrica de porcelanas portuguesas pode ser visitada aquando da sua passagem por Aveiro.

    Onde comer

    Se quiser saber tudo sobre os ovos moles vale a pena ir até à Oficina do Doce, onde os especialistas contam a história deste doce de sabor único e ensinam a confecionar a massa dourada de açúcar e ovos de aroma quase sagrado. Claro que pode optar por qualquer outro sítio como uma da muitas confeitarias da zona do Rossio, entre edifícios Arte Nova e a paisagem do Canal Central da ria.

    Outra opção é a Fabridoce, detentora de inúmeras pastelarias na cidade, e especializada na produção dos deliciosos ovos moles

    Aveiro: o que comer e onde

    Da carne de Arouca aos frutos da costa

    Para comer em Aveiro, as recomendações vão para o restaurante 5 Reis, ou para o “Adamastor”, um restaurante do tipo cervejaria/marisqueira, com decoração simples e ambiente familiar, onde merecem destaque os pratos de peixe, nomeadamente o ensopado do mar. A Adega São Gonçalinho, um espaço rústico muito frequentado por jovens, que apresenta uma ementa baseada em receitas da cozinha tradicional portuguesa, ou a Tasca do Confrade na zona histórica da cidade de Aveiro, que assume, sem dramas, a vertente tasca, através das excelentes entradas, já que o espaço, está decorado de uma forma simples e funcional, aqui e ali, mostrando alguns utensílios tradicionais, são outras duas opções. .

    Há também o “Bem-Haja”, um restaurante foi fundado em 1996 pelo seu atual proprietário, Fernando Bem-Haja, e que, com o tempo, se tornou, num dos restaurantes mais famosos da zona ou o “Bota Fogo”, um restaurante simples e familiar a propor uma ementa de pratos regionais e com uma boa carta de vinhos.

    Uma tendência: as Ostras

    Já lhes dedicamos um artigo. É provavelmente uma das mais recentes tendências em matéria de atividades produtivas e de turismo em Aveiro: as Ostras. É que a produção de ostras é agora (mais um) motivo para visitar a ria de Aveiro. Por exemplo, a Ostraveiro apresenta uma oferta diferenciadora que dá primazia ao turismo sustentável e de natureza. A empresa organiza visitas guiadas à Marinha Passagem, uma propriedade de oito hectares, em tempos uma marinha de sal e apenas acessível de barco, onde se dedica à produção de ostras e de amêijoas.

    Durante a visita, os turistas poderão aprender sobre o bivalve, a salicórnia e a flora e fauna existentes. No final poderão degustar todos os produtos.

    Good Year Kilometros que cuentan