Rota de sabores do Norte: tabernas e tascas do Minho

14 Fevereiro | 2018 | Goodyear

“Comer bem” e “Tascas do Minho” são sinónimos do mesmo respeito pela gastronomia. Fomos até ao norte e encontrámos 7 capelinhas que queremos revelar-vos!

Tascos, tasquinhas, tabernas e cafés regionais são parte da alma portuguesa. E, no que toca ao norte do país, as Tascas do Minho resultam sempre em saudade. É região onde se pratica uma cozinha de músculo e, à falta de melhor expressão, muito afirmativa. Há pesos pesados como a Cabidela e o Serrabulho, mas também desafios de menor envergadura. Muito diversificada, com os frutos que chegam do mar, do rio, da serra ou dos campos verdes da região, a gastronomia minhota presta-se a longas sessões à mesa. Vamos regressar a essa boa tradição e deixar-vos a nossa seleção de 7 tabernas e tascas do Minho. Sabores e gente genuína!

Rota de sabores do Norte: as tabernas e tascas do Minho

Caçana, Viana do Castelo

Na encosta da Serra de Arga, perto de Viana do Castelo, o Caçana não precisa de subterfúgios para trazer forasteiros. Bastam os enchidos e queijos regionais, os rojões ou as molelas. De aproveitar é também o terraço com vista para a serrania. O espírito e estômago recebem um tratamento 5 estrelas.
A provar: a bebida da casa é o Champarrião, vinho com canela, café e açucar. Cuidado! Doce e saborosa, engana os incautos.

Tasca do Delfim, Arcos de Valdevez

O Delfim é a própria definição de um sítio “castiço” Poderia quase estar numa zona badalada da capital, para turistas e com estilo retro, mas a intenção não é essa. Em vez disso, é genuíno, sem preconceitos e tem uma decoração única. Acumulam-se fotografias e concertinas pelas paredes, mostrando que a música é a alma da casa.
A provar: verde tinto, umas tiras de presunto e o mel das vozes a desafio.

Tasca do Açougue, Montalegre

As paredes em pedra e as mesas corridas não enganam: casa típica, onde reinam o estômago e o convívio. Apesar disso, é uma relativa recém-chegada à vila de Montalegre. Presunto, chouriço, orelha de porco, picadinho, polvo, etc., são alguns dos passatempos antes do prato principal.
A provar: a alheira regional, a posta Barrosã com batata a murro e pimentos e o bacalhau grelhado com cebolada.

Casa Sêmea, Barcelos

Desde 1939 a respeitar a gastronomia minhota é curriculum suficiente para convidar à visita. Mas decida-se antes: os petiscos só são servidos fora do horário das refeições. Há feijoada de tripas, papas de serrabulho e o famoso bacalhau da casa.
A provar: sandes do que quiser – rojões, bacalhau, iscas, bifanas, polvo ou orelheira.

Tasca do Carregal, Braga

Na avenida com o mesmo nome, esta tasca nasceu na adega de um antigo edifício rural. No meio do lagar, manteve-se a alma típica e adicionou-se a gastronomia regional. Os petiscos incluem as francesinhas, mas há uma bela seleção de queijos e enchidos, o “corridinho” e pastéis de bacalhau. Cachaço assado, caril de lulas ou o empadão de alheira, encarregam-se de saciar o pouco que restar do seu apetite.
A provar: curiosamente, e para desenjoar, os gelados de fruta artesanais.

Adega do Ermitão

Esta Adega é explorada há mais de 40 anos pelo Senhor Armindo Monteiro, natural de Guimarães. Aqui pode comer a famosa bola de sardinha ou de carne, os deliciosos bolinhos de bacalhau e o caldo verde típico da região. Para acompanhar nada melhor do que o bom vinho tinto verde.
A provar: o percurso! Se o local é fantástico, também o é pelo passeio que temos que fazer pelo Monte da Penha até lá chegarmos.

Taberna Belga, Braga

O espírito é descontraído mas este não é um tasco de aldeia. A estrela é a francesinha, que encontra aqui, fora do Porto, uma capela para os devotos. Mas há também pregos no prato e uma muito digna carta de cervejas de boa qualidade.
A provar: A francesinha claro! Dizem que o molho é segredo mas a boa carne utilizada aqui ajuda, e muito, à qualidade do resultado final.

Good Year Kilometros que cuentan