10 grandes temas rock para air guitar

23 Maio | 2016 | Goodyear

Conheça com a Goodyear uma playlist de clássicos do rock pesado. Não queremos que largue o volante ao som desta playlist, mas quando parar no próximo semáforo não vai resistir a sacar da sua “air guitar

O Rock está no ar, assim como as alergias da primavera: luz vermelha no semáforo, a cidade está um caos, mas toca um daqueles temas clássicos do rock no rádio e os nossos braços perdem o controlo: está na hora de mostrar o nosso virtuosismo com esta playlist pensada para dar grandes concertos no meio do trânsito.

É um vício secreto que todos os fãs do rock guardam para a intimidade: podemos não ser grandes guitarristas, não saber a diferença entre um sol e um si, mas quando nos deixam na companhia de grande malhas do rock, as nossas mãos imaginam escalas e guitarras invisíveis que nos colocam “lá”, no calor da ação, como os heróis das seis cordas que sempre sonhámos ser. Não queremos que largue o volante ao som desta playlist, mas quando parar no próximo semáforo não vai resistir a sacar da sua “air guitar”.

Soundgarden – Rusty Cage. É o seu ritmo maquinal, como se os Soundgarden avançassem de forma imparável pela autoestrada, que nos leva a escolher “Rusty Cage” para arrancar a viagem. E o refrão sumariza bem a intenção: vamos sair da nossa jaula e partir à descoberta. (Como bónus aproveite para ouvir também a versão de Johny Cash, uma reinterpretação que traz novas paisagens ao original).

Pantera – Cowboys from hell. Vamos aumentar o peso! O riff inicial deste tema é mesmo aquilo que os mestres da air guitar gostam: incisivo e com o tempo ideal para agitar a cabeça como se estivéssemos ainda nos anos 90. Mas temos que nos comedir porque o som deste bombo pode “puxar” a pisar o pedal para além da conta. Ideal quando sonhamos que estamos ao volante de um V8.

Black Sabath – Paranoid. O segundo álbum desta banda incontornável na história do rock pesado vinha cheio de intenções políticas e crítica social. “Paranoid” acaba por cristalizar este momento único na formação do heavy metal: um riff “sujo”, a melodia imposta pela voz de Ozzy Osbourne, um baixo ainda com resquícios dos jams psicadélicos da década anterior e uma bateria com a eficácia e pujança de um martelo. Entre os primeiros a adotar o novo som que chegava das Ilhas Britânicas estavam os motards americanos. Quem os poderia censurar?

Nirvana – Heart-shapped box. Se os Black Sabath ou os Led Zeppelin partiam do psicadelismo hippie para criar o seu novo som, durante as décadas seguintes o rock tornou-se muito mais hermético e pouco dado a miscigenação. Teríamos que esperar pelos anos 90 para que indies, punks e heavies se voltassem a reunir nas mesmas salas de espetáculos. Por isso, e por muito mais, os Nirvana ficam para a História como a mais abrangente e popular banda do rock pesado. Curiosamente: também a pop nunca foi a mesma.

Alice in Chains – Would? Enrolados na grande vaga grunge que assaltava os tops de todo o mundo no início da última década do séc. XX, os Alice in Chains continuam a ser uma banda soturna, cujo som deve tanto aos narcóticos devaneios do ex-vocalista, Layne Stalley, como às texturas arrastadas das guitarras de Jerry Cantrell. Apesar do regresso aos discos de originais em 2013, “Would?” continua a ser o tema mais emblemático da banda.

Aerosmith – Walk this way. Os “Maus Rapazes de Boston”, nome pelo qual a banda também se tornou conhecida, dão início ao “Lado B” da nossa playlist. Se a primeira metade foi preenchida por bandas “moody”, ambientes negros e histórias de drogas e violência, para esta segunda parte trazemos rock bem disposto, daquele que é para ser ouvido com um sorriso no rosto. E quem é que se lembra de melhor do que o blues rock de Steve Tyler & sus muchachos.?

Offspring – Self esteem. “O verdadeiro punk nunca morre…” podia ser o lema de uma banda que já conta mais de 30 anos no activo. “Self esteem” foi número um por todo o mundo e parecia indicar que o momento era o ideal para o punk se transformar num fenómeno de massas. O futuro veio a mostrar o contrário, mas com 40 milhões de discos vendidos, não houve skater dos anos 90 que não tivesse dado uma queda ao som dos Offspring

Linkin Park – Numb. Ainda “Self Esteem” estava no top quando os Linkin Park se formaram em 1996, inaugurando uma mescla muito própria de eletrónica épica, rock pesado e vocais gritados com toda a raiva. Considerada a “canção do ano”nos Radio Music Awards de 2004, haveria de ser regravada com Jay-z, numa das poucas colaborações entre artistas do hip hop e bandas do rock pesado.

Limp Bizkit – Rollin. A banda de Fred Durst nunca se sentiu confortável com a etiqueta nu-metal, mas que outro nome dar a esta mescla de rock pesado, vocalizações aprendidas na rua, samples e scratches? O som era novo e haveria de provocar bastante polémica nos anos da viragem para o séc XXI mas, acima de tudo, continua a ser perfeito para soltar o motor debaixo do capot… rolling… rolling… rolling.

Jimi Hendrix – Purple Haze. Não nos atrevemos a deixar mais prosa sobre Hendrix e correr o risco de repetir pela enésima vez os motivos que o tornam inultrapassável na história do rock. “Purple Haze”, contudo, junta na perfeição os dois critérios com que iniciámos esta playlist: 1) poucos temas são tão adequados a devorar quilómetros de asfalto e 2) experimente controlar a vontade de imitar Jimi no seu perfeito domínio das seis cordas… vai ver que não consegue. Um alerta: imite o mestre como quiser, mas evite deitar fogo à sua “air guitar”. O semáforo já está verde e você não está em Woodstock.

Good Year Kilometros que cuentan