À descoberta de Arraiolos em bicicletas elétricas

22 Dezembro | 2020 | Goodyear

Arraiolos quer ser a capital portuguesa das bicicletas elétricas e tem bons argumentos: uma parceria com quem percebe do assunto e grandes trilhos para descobrir. Saiba tudo aqui.

O objetivo é trazer até ao Alentejo cada vez mais turismo ativo, com vontade de praticar desporto mas também de aproveitar as tradições e prazeres locais. Arraiolos quer ser pioneira nessa forma de apresentar a região aos forasteiros e lançou-se na aventura de transformar a vila na Capital das Bicicletas Elétricas. A Riese & Müller, fabricante de bicicletas elétricas de qualidade superior é parte fundamental do Projeto Rodes, abriu loja na localidade e é a responsável pelas cerca de trinta e-bikes que estão agora disponíveis.

Pioneiros em bicicletas elétricas

O projeto Rodes conta também com a participação da Câmara Municipal de Arraiolos que apoia na instalação da rede de estruturas de apoio, os e-parks, em cada um dos parceiros da iniciativa. Contudo, a iniciativa original surgiu dos responsáveis pelas Casas Caiadas uma estrutura hoteleira que começou com a recuperação de antigos moinhos de água. Apesar disso, o Rodes tem um alcance maior do que ser apenas um serviço para os hóspedes daqueles alojamentos.

“O que estamos a construir em Arraiolos é uma experiência pioneira dirigida de Portugal para o mundo, ou seja, para todas as pessoas que procuram lugares que preservam e respeitam o seu caráter genuíno e lhe acrescentam elementos de modernidade como a mobilidade, o design, a cultura ou a arte”, afirma Mário Domingues, um dos responsáveis.

Uma rede de apoio às e-bikes

As e-bikes estão distribuídas pelo concelho, em locais de passagem, de turismo ou restauração, de forma a complementar a restante oferta turística da região.Os e-parks foram concebidos e desenhados pelo arquiteto Luis Pereira Miguel e pelo designer Gonçalo Prudêncio. Segundo os autores, “ambiciona ser uma peça icónica que simboliza o esforço do empreendedor local, mas também a qualidade do seu produto e do seu serviço”. 

Os e-parks vão ser instalados nas entradas das Casas Caiadas 1 e 2, mas também nas entradas de outros parceiros do projeto: o alojamento Casa do Plátano, as pastelarias O Toucinho e Arroz Doce, o Monte da Comenda Grande, a Herdade de Coelheiros, os restaurantes A Horta, O Alpendre, O Parque, a República dos Petiscos e a Moagem, Pastelaria Arroz Doce e a Herdade da Aldeia Marteneanos. 

Para além de 30 veículos individuais, está disponível ainda um modelo de carga, para transporte de objetos. O aluguer custa 22€ por dia, ou 12€ por meio dia, estando disponíveis preços para grupos e programas com guia: o passeio do “design”, o passeio das “árvores”, o passeio das “herdades”, o passeio da “cortiça”, etc..

O que ver em Arraiolos de bicicleta elétrica

Em Arraiolos: Como outras localidades da região, Arraiolos ergue-se no alto de um cabeço. Lá em cima aguarda-nos o seu castelo medieval, o Paço dos Alcaides, dentro do qual conseguimos ver a mancha branca debroada a azul da Igreja do Salvador. Entrando pela Porta da Vila, vemos a Torre do Relógio manuelina e, no lado oposto, os sinais ainda em pé da fortaleza. Havia aqui cinco torres, das quais já só sobrevivem três. A oeste, a passagem faz-se pela gótica Porta de Santarém e pelas suas duas torres, mas seja qual for a forma que entremos no recinto, aqui de cima voltamos a ter os panoramas sobre o Alentejo que só estas pequenas terras fortificadas podem guardar.

Em Brotas: a Rua da Igreja evidencia claramente a grande importância da ermida como centro de peregrinação. As casas encavalitadas no declive, como que a querer participar nas cerimónias religiosas, e as lápides que indicam as confrarias que as casas pertenciam, acentuam-lhe o ar místico.

No Cabeção: Do miradouro da Igreja Paroquial admira-se a melhor vista sobre a vila. A povoação vive principalmente da agricultura e da prdoução de azeite.

Na Igrejinha: Aldeia que cresceu depois da construção da barragem do Divor, com a crescente importância das indústrias de conservas de frutos e legumes.

Em Mora: Sede de concelho, salientam-se aqui as torres sineiras da igreja colocadas de forma invulgar, uma junto à capela-mor e outra do lado oposto da rua.

Em Pavia: No largo junto à igreja matriz sente-se o espírito da vila, com casas típicas do Alentejo, caidas a branco. A Ermida de São Dinis é a adaptação de uma anta, transformada agora em capela cristã.

Em Santana do Campo: Fundada sobre as ruínas de uma cidade romana, da qual ainda restam vestígios. A igreja, por exemplo, foi construída a partir de um antigo templo romano em cruz, com os braços orientados segundo os pontos cardeais.

No Vimieiro: Povoação de origens pré-históricas que, depois de abandonada, foi repovoada com base numa uma lenda cristã. A Nossa Senhora do Soveral terá aparecido num sobreiro, local onde foi depois construída uma capela em sua honra, e a partir do qual cresceu posteriormente a localidade.

Good Year Kilometros que cuentan