Um passeio de barriga cheia pelo Ribatejo

17 Dezembro | 2019 | Goodyear

Há muitos e bons sítios para comer ao longo da lezíria ribatejana. Deixamos algumas sugestões

Que se come bem no Ribatejo é ponto assente. Do peixe de rio – lampreia, sável – à carne de qualidade produzida na região, sem esquecer a doçaria e a incontornável sopa da pedra, deixamos um pequeno passeio gastronómico pela lezíria.

Vila Franca de Xira

Fazemos o trajeto na direção sul-norte e começamos em Vila Franca de Xira, onde há vida para além da festa do Colete Encarnado, que se festeja em julho. A ligação ao Tejo é de óbvia importância para a gastronomia vilafranquense, com o ponto alto a acontecer na primavera, quando o sável faz a desova. Mas seja qual for a época do ano, há muitos e bons sítios para comer em Vila Franca. A começar pelo 150 Gramas, um restaurante relativamente recente mas que já ganhou fama graças aos seus petiscos. A começar pelos ovos rotos, de comer e chorar por mais, passando pelo polvo à galega, pelo secreto ibérico com migas de espargos ou pelas chamuças de pato.

Outra boa opção é O Forno, situado bem no centro de Vila Franca de Xira. A especialidade da casa são as espetadas mas vale a pena lançar-se no costeletão de vitela ou, mais lá para maio, no sável acompanhado por açorda de ovas.

Cartaxo

O nosso próximo destino é o Cartaxo, terra de bom vinho, ideal para regar uma boa refeição. Como a que vai encontrar na Taberna do Alfaiate, um clássico local. Fica na aldeia da Lapa, a 10 minutos do centro da cidade, e tem mais de 100 anos de história de boa cozinha, com exemplos como a tiborna de bacalhau, o cabrito assado no forno, as favinhas com enchidos ou o naco de boi em vinho tinto.

Vale também a pena experimentar a Taberna do Gaio, em Casais dos Lagartos, a oito minutos do Cartaxo. O entrecosto de vitela ou as alheiras de caça são duas das especialidades mais procuradas da casa.

Santarém

Continuando Tejo acima, chegamos a Santarém, capital de distrito e, como lembra a placa à entrada da cidade, capital do gótico.  Onde uma das estrelas gastronómicas dá pelo nome de Taberna Ó Balcão, obra do chef Rodrigo Castelo, que oferece petiscos inigualáveis como a sopa de peixes do rio, a codorniz estufada ou a bucha de javali. 

Pode também optar por um clássico escalabitano – e ribatejano -, a Taberna da Quinzena, que existe desde 1872. Aqui a escolha é muita e variada: magusto com bacalhau assado, cozido à portuguesa, cabrito assado no forno, naco de novilho bravo avinhado…

Almeirim

Atravessando para a margem direita do Tejo, após uma viagem de pouco mais de 10 minutos a partir de Santarém, chegamos a Almeirim, onde completamos esta pequena viagem. Aqui, já sabemos o que nos espera, o prato mais famoso da cidade ribatejana: a sopa da pedra. E um dos melhores sítios para a comer é O Toucinho, uma verdadeira instituição de Almeirim, não muito longe da praça de touros. A ementa do restaurante não se esgota na clássica sopa, há mais para comer, como as costeletas de borrego ou o lombo de porco.

Registo completamente diferente tem O Cisco, onde a cozinha é tradicional mas com outra abordagem. Vale a pena provar as bochechas de porco no tacho, o galo do campo de cabidela ou rabo de boi com puré de batata trufado.

As sugestões deixaram-no com água na boca? Só lhe resta fazer-se à estrada e partir à descoberta da boa cozinha do Ribatejo.

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