São 12 piscinas naturais, frescas e límpidas como só é possível na Serra da Estrela. Venha conhecer os poços de Cortes do Meio!
Cortes do Meio entrou em 2020 com nova designação e motivo de orgulho: a Capital das Piscinas Naturais. Como argumentos, o roteiro já conta com 12 piscinas sinalizadas mas deverão surgir mais no futuro. Esta localidade da Serra da Estrela já era ponto de passagem obrigatória por alturas do verão, mas aquele que era um espécie de “segredo”, passou a ser mais publicitado e mais acessível. Venha com a Goodyear conhecer os poços, como também lhes chamam aqui, que fazem parte das Piscinas Naturais de Cortes do Meio.
Localizada no concelho da Covilhã, na vertente sul da Serra da Estrela, Cortes do Meio, como tantas outras localizações da região, está rodeada de água. A ribeira que passa aqui vai-se perdendo e dividindo atenção pelo cenário em volta, criando cascatas, piscinas e regatos de águas imaculadamente transparentes. Nascidas das neves do inverno, são águas que trazem o frio mas, no pino do verão, parecem uma dádiva divina.
Antes da “elevação” a Capital das Piscinas Naturais, em novembro de 2019, para encontrarmos estes poços teríamos que contar com alguma ajuda dos locais. Algumas ficam próximas da estrada, outras obrigam a um trek de uma hora, mas estão agora todas identificadas, incluindo a sinalização nos acessos. Apesar disso não venha como se fosse para a praia: escolha um calçado de caminhada pois aqui não há areia e há alguns declives a conquistar.
Os 12 trabalhos da Ribeira de Cortes
O Poço da Fatela é o mais próximo de Cortes e a ribeira passa aqui a dois tempos, saltando um degrau para formar uma lagoa maior. O Poço da Ponte Velha forma-se em volta do antigo ponto de passagem dos pastores que conduziam os seus rebanhos para os pastos de altitude na serra. Tem espaço relvado e parque de estacionamento próximo.
Seguindo para montante, o Poço da Monteira abre espaço para uma praia fluvial de maior dimensão. Tem bar e parque de merendas. O Poço das Azenhas fica já perto da Bouça e, como indica o nome, era onde se encontravam estes tradicionais “moinhos de água”.
O Poço do Funil é um dos mais bonitos pontos de Cortes e vai encontrá-lo em muitas fotografias pela Internet. Tem uma atmosfera bucólica e selvagem, com a cascata a dar-lhe um aspecto mágico, como num filme. O Poço da Formiga e o Poço do Combarão fazem um par unido por uma ponte.
Cascatas no alto da Serra
A água que alimenta o Poço do Forno Velho vem da Bouça, da Fonte dos Calções, formando aqui uma pequena concha. Os poços do Embude e Penha Fundeira são outros pontos de grande beleza, apesar de não se prestarem a banhos. Penha Cimeira tem uma cascata natural de cerca de 10 metros que chega a transformar-se em gelo nos Invernos mais rigorosos.
O Poço do Brejo é outro com um “ar de filme”, mas, desta vez, com um aspecto mais soturno. A profundidade e extrema transparência transformam-no num cenário algo irreal. O Meio Quartilho é alimentado por uma pequena cascata que cai de uma esquina na rocha. Finalmente, terminamos o nosso percurso no Poço da Cascata, onde encontramos a cascata a maior altitude (1400 metros) em Portugal. É uma queda de água de cerca de 20 metros que alimenta um lagoa de dimensões razoáveis, onde é impossível resistir a molhar os pés.
Em breve, será possível visitar também a Rota das Pontes, um percurso circular entre Bouças e Cortes do Meio com passagem pelas piscinas naturais e pelas pontes que permitiam a circulação tradicional.
Deixamo-lo com curiosidade e vontade de mergulhar nas águas mais límpidas que pode imaginar? Aproveite este verão para visitar Cortes do Meio, a Capital das Piscinas Naturais!
