O carro e os cuidados na gravidez: nada mais simples
17 Agosto | 2016 | Goodyear
Já entrou em modo “mãe-galinha” mas, com os devidos cuidados na gravidez, não precisa de ter nenhum quebra cabeça nem motivo para deixar de ser independente. O mais importante da sua vida é o precioso embrulho que carrega consigo para todo o lado e, como futura mãe, a segurança na estrada passou a ser uma grande preocupação. Conheça com a Goodyear alguns cuidados que deverá ter durante os nove meses da gravidez.
À medida que a gravidez evolui até as tarefas mais simples se tornam complexas e desgastantes. É difícil conduzir com uma saliência do tamanho de uma bola de basquetebol, mas não há motivos para deixarem de o fazer, sendo que é perfeitamente seguro para a maioria das mulheres. As excepções dependem de pessoa para pessoa e da forma como consegue lidar com a pressão alta, pés inchados, enjoos e medicação. Os remédios para o enjoo, por exemplo, podem provocar sonolência, um perigo em si mesmo quando a grávida está ao volante.
O mais importante de todos os cuidados na gravidez: o cinto
Claro que uma futura mãe que nos leu pelo menos até aqui nunca descurará o uso do cinto, mas nunca é demais reforçar a importância do seu uso nestes 9 meses: um estudo nos EUA analisou os resultados de 440 acidentes de trânsito com mulheres grávidas e verificou que a taxa de mortalidade da mãe e da criança aumentava seis vezes quando a condutora era expelida da viatura.
Claro que o uso do cinto poderá tornar-se incómodo mas só precisa de ter alguns cuidados: mantenha a parte inferior do cinto por debaixo do abdómen e a tira em diagonal por cima do peito, a passar nos ossos dos ombros. Não passe o cinto por debaixo do braço ou qualquer outra posição.
Posição de condução
Quanto mais a barriga fica próxima do volante, mais cresce a hipótese de bater nele quando ocorrer uma travagem súbita. Coloque o seu assento numa posição em que consiga chegar ao volante sem ter que se esticar, mas com o maior espaço livre possível. Tente ajustar a coluna da direção para estar paralela ao seu peito e não à sua barriga e não se incline para a frente. Esta é a posição mais adequada para que o airbag atue da forma correta no caso de um acidente.
Segundo os especialistas, o uso de airbags é perfeitamente seguro para a grávida e, combinado com o cinto de segurança, são a a forma mais seguro de a proteger.
Paragens frequentes e passeios
O seu médico já deverá ter recomendado algo parecido: evite a sedentarização e faça funcionar essa circulação sanguínea. O mesmo se aplica quando passar por longos percursos de carro, no papel de condutora ou de simples passageira. Pare, esvazie a bexiga (como se fosse necessário recomendar tal coisa a uma grávida!) e afaste a dormência típica de alguns períodos da gravidez. Vai ver que irá voltar à estrada muito mais desperta e segura.
Nesta altura, mesmo que a mãe ainda não se tenha habituado à ideia, o corpo anda muito mais cansado e vai ter que reequacionar as suas capacidades com outros critérios. Se, antigamente, ainda seria capaz de conduzir mais uma ou duas horas em plena segurança, esse limite encurta-se substancialmente durante a gestação. Leve sempre consigo alguma guloseima com uma quantidade adequada de açúcares, para combater súbitas descidas de tensão, e alimente-se de forma regular.
Mude os seus comportamentos ao volante
Esta também é uma boa altura para reequacionar a forma como anda na estrada. Tente alguns mecanismos que a façam conduzir menos stressada e tente não reagir de forma intempestiva ao maus comportamentos que presencia. E, por muitos parabéns que esteja a receber todos os dias ou mensagens de familiares preocupados, nunca se esqueça que o telemóvel é um dos seus piores inimigos na estrada. Ainda mais, agora muito menos ágil do que há uns meses, já não é fácil mexer-se para tirar o telefone da mala “só para ver quem é”.
No caso de um acidente
Mesmo que seja uma pequena colisão ou apenas uma derrapagem que acabou sem consequências de maior, a grávida deverá contactar o seu médico o mais depressa possível e, se for essa a sua recomendação, efetuar os exames necessários. Alguns movimentos podem ser perigosos para o feto e provocar uma separação da placenta e, consequentemente, um parto prematuro. Um teste de ultra-sons e a medição do ritmo cardíaco do bebé serão a forma de afastar preocupações
Esta é a altura em que muita coisa começa a mudar na vida da futura mãe mas não é nenhum terramoto que aí vem. Com alguns pequenos hábitos que rapidamente conseguirá interiorizar, também ao volante poderá ter uma gravidez perfeita, muitos motivos para recordar este glorioso momento no futuro.