Híbridos vs elétricos: que carro devo comprar em 2020

28 Setembro | 2020 | Goodyear

Na Goodyear apresentamos os prós e contras de comprar um carro híbrido ou um elétrico. Qual merece a pena?

Se anda à procura de um automóvel novo, enfrenta um grande dilema ao entrar no stand. Qual é que é preferível? Um carro a combustão convencional, híbrido ou elétrico? Vamos lançar alguma luz sobre a questão com uma comparação entre carros híbridos e elétricos: qual o carro que devo comprar em 2020?

A União Europeia já anunciou que quer acabar com a circulação e venda de carros de combustão convencionais (gasolina ou diesel) entre 2040 e 2050. O raciocínio é que, em 30 anos, se não antes, com a evolução da crise climática, um carro com essas características não deverá ser usado para locomoção. Alguns pensarão que ainda poderão fazer uma aquisição desse tipo e tirar proveito durante os próximos anos. Contudo, se morar em uma cidade grande, as restrições ao tráfego irão aumentar, com a limitação em vários dos seus eixos de comunicação dentro apenas alguns anos para os carros mais poluentes.

Assim, comprar um carro híbrido, híbrido plug-in ou elétrico torna-se uma aquisição que parece mais razoável no futuro, do ponto de vista climático e de uso convencional, embora seja mais custosa a nível económico.

Carro híbrido ou elétrico, essa é a questão

A primeira coisa que precisamos saber é qual é a diferença entre carros híbridos, híbridos plug-in e carros elétricos, porque muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre isso. Nos carros 100% elétricos, há um ou mais motores que aproveitam a energia armazenada nas baterias recarregáveis ​​e a transformam em movimento. No caso dos híbridos, existem dois tipos de motores no veículo: um motor de combustão tradicional e um elétrico movido a baterias e que auxilia o motor de combustão em determinadas circunstâncias (bastante limitadas).

Os híbridos plug-in, por sua vez, são, por assim dizer, uma mistura de ambos. Têm motor a combustão e bateria elétrica, mas com a possibilidade de percorrer vários quilómetros, em média cerca de 50 quilómetros, em modo totalmente elétrico ou de funcionar apenas com motor a gasolina ou diesel. Como nos elétricos puros, as baterias elétricas devem ser recarregadas externamente, ao contrário dos híbridos convencionais que se auto-carregam com o motor de combustão.

Com essas diferenças, qual é melhor? Um carro híbrido, um híbrido plug-in ou um elétrico? Não é uma pergunta fácil de responder e terá muito a ver com a necessidade que cada um de nós tem do nosso veículo. O utilizador que vai e volta do trabalho todos os dias e com 40 ou 50 quilómetros de autonomia não será o mesmo que faz viagens longas e precisa recarregar o veículo com frequência.

Vantagens e desvantagens dos carros elétricos

Comprar um carro 100% elétrico significa não libertar nenhum tipo de emissão para a atmosfera. É o veículo mais limpo do mercado e o ambiente vai agradecer por isso

A manutenção é mais barata do que a dos carros de combustão tradicionais e híbridos, basicamente porque os motores elétricos têm muito menos componentes. Basta verificar os pbeus e travões, sendo que estes últimos até sofrem menos desgaste do que em veículos tradicionais. Outra coisa é a questão das baterias: a última geração pode ser recarregada 3.000 vezes,  e quando a sua vida útil acabar terão que ser trocadas. o seu preço, atualmente, não é barato: entre 5.000 e 10.000 euros.

O consumo é a maior vantagem de se ter um carro elétrico. Percorrer 100 quilómetros vai custar, dependendo do preço da electricidade que temos, em média 1,5 euros, uma pechincha se compararmos com o que custa fazê-lo com um automóvel médio a gasóleo ou a gasolina. A eficiência energética dos motores elétricos é a outra grande vantagem destes carros, pois anda à volta dos 90%. Bastante mais do que na combustão tradicional, que apresenta valores entre os 25 e os 40%. Porém, é na hora de analisar a autonomia desses veículos que encontramos uma pedra no sapato. Apesar dos grandes avanços conquistados nos últimos anos, os veículos elétricos mal ultrapassam os 300 ou 400 quilómetros de autonomia, o que limita muito as viagens com esse tipo de carro. Se os usamos para ir trabalhar, levar os filhos à escola ou viagens relativamente curtas, é o carro ideal para nós. Mas se fizermos viagens longas com frequência, teremos problemas até que uma rede nacional de estações elétricas esteja instalada e completamente eficaz.

Vantagens e desvantagens dos carros híbridos

A grande vantagem dos carros híbridos é que podem viajar em média 50 quilómetros no modo totalmente elétrico. Mas, além disso, assim que as baterias elétricas se esgotem, o carro pode usar o seu motor de combustão normalmente e fazer viagens longas sem problemas, já que podemos reabastecer em qualquer posto de gasolina, ao contrário dos carros elétricos. O consumo em cidade sempre será menor que o dos veículos com motor a combustão, enquanto na auto-estrada será semelhante.

Outra vantagem dos carros híbridos é que têm baixas emissões e são fáceis de manter, embora não tanto quanto os elétricos. Isto permite-lhes também contar com múltiplos apoios das autarquias, tanto nas zonas do centro da cidade a que têm acesso, como nos lugares de estacionamento que podem utilizar gratuitamente ou com grandes descontos.

A maior desvantagem dos automóveis híbridos é que, ainda assim, o seu preço é entre 5.000 a 10.000 euros superior ao dos veículos equivalentes com motor a gasolina. E também, que devemos somar o custo do ponto de recarga, não importa se é uma garagem privada ou comunitária.

Vantagens e desvantagens dos carros híbridos plug-in

Carros híbridos plug-in podem ser recarregados ligando-os a uma rede elétrica, assim como os carros elétricos. A maior vantagem, como já dissemos antes, é que podem rodar em média 50 quilómetros em modo totalmente elétrico, portanto, se as viagens forem apenas pela cidade, não gastará combustível.

Da mesma forma, em muitas ocasiões, este tipo de veículo apresenta as vantagens dos veículos elétricos para estacionar ou deslocar-se em vias de acesso restrito nas grandes cidades, o que também é um ponto positivo a seu favor.

O principal problema que encontramos com este tipo de veículo é, obviamente, o preço, que é superior ao dos carros a combustão e dos híbridos convencionais.

Elétrico, híbrido ou híbrido plug-in?

A resposta está na necessidade específica do comprador. Vários fatores devem ser ponderados, como o uso que é dado ao veículo, os quilómetros percorridos em cada dia, se faz viagens longas, a disponibilidade de carregadores elétricos na sua área de atuação e, claro, a capacidade económica.

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