Manias da condução
11 Junho | 2015 | Goodyear
Não precisamos de nenhum estudo científico para defender que a condução pode ser uma atividade muito relaxante, capaz de ter um papel terapêutico em muita gente. Mas sabemos também que nenhum de nós consegue deixar os seus vícios e manias do lado de fora quando fecha a porta do carro.
O carro é um pequeno universo, o nosso espaço de soberania, onde libertamos energia e alegria ao som de música em alto volume, mas também as nossas frustrações e manias. Todos temos defeitos e vícios diários com os quais vivemos e que, se tudo correr bem, em nada nos afectam: usamos sempre o mesmo pé para nos levantarmos da cama, pedimos o café “cheio e em chávena escaldada” ou voltamos sempre para trás para garantir que a porta de casa ficou bem fechada.
Carro: o paraíso da mania
De manhã, ao sairmos de casa, entramos logo em terreno perigoso: o carro. É aqui que as nossas manias mais absurdas se manifestam e não precisamos de um grande esforço para fazer uma lista:
“Ar acondicionado? Sempre aberto. Não quero ser o primeiro a morrer asfixiado dentro do próprio carro…”
“Aquele barulho estranho?… ninguém pode com ele! Onde está a avaria? Ai… quando a encontrar…! ”
“O semáforo nunca mais abre… e que tal brincar com o travão de mão? O que pode acontecer de mau?”
“Não suporto o para-brisas sujo! Não aguento!”
“Pronto, até que enfim estacionei. Mas não posso deixar assim o retrovisor…”
“Já posso deixar o carro. Espera… tenho de voltar atrás para ver todas as portas… só mais uma vez…”
Ao terminarmos o nosso percurso e estacionarmos o carro, uma quantidade enorme de pequenas manias e vícios atacam os nossos reflexos e instintos, como moscas a rondar a nossa cabeça. Todos estes elementos de distração impedem-nos de aproveitar uma viagem, roubam-nos tempo de vida e podem mesmo prejudicar a segurança na estrada. Quando toca à condução, os nervos têm que ficar de fora. O carro é seu amigo e a estrada tem que ser um caminho cheio de boas surpresas!