Música clássica para conduzir no outono

15 Novembro | 2018 | Goodyear

Música clássica para conduzir enquanto as folhas caem à sua volta neste outono. Uma recomendação de 10 composições para vos fazer viajar.

O Outono já começou há algum tempo, pelo menos no calendário. Na realidade, parece só estar a chegar agora. É também a altura em que as condições atmosféricas contribuem para uma estrada que esconde alguns perigos. Por isso, toda a atenção é pouca. A sugestão, para quando a envolvente se torna menos propícia, e para evitar distrações, é ouvir música clássica.

Selecionámos para si dez faixas que o podem ajudar a concentrar, que podem contribuir para que, ao final do dia, consiga mentalmente fazer o balanço do dia, perspetivando o seguinte.

De todas as origens

A primeira proposta é Dragon Song, uma obra que tem acompanhado o pianista chinês Lang Lang. O pianista chinês tem apostado numa carreira internacional, retornando pontualmente à terra Natal para deleite dos seus fãs.

Dispensa apresentações. Formada em 1891, a Royal Scottish National Orchestra tem integrado a vida musical daquele país, tendo inclusivamente tocado na sessão de inauguração do edifício do Parlamento escocês, em 2004. Tem sido liderada por vários maestros que muito têm contribuído para o sucesso da orquestra incluindo George Szell, Sir John Barbirolli, Walter Susskind, Sir Alexander Gibson, Neeme Järvi, Walter Weller, Alexander Lazarev and Stéphane Denève.

Gabriel Urbain Fauré foi um compositor, organista, pianista e professor. Foi um dos mais destacados compositores da sua geração (morreu em 1924). Entre os trabalhos mais conhecidos estão Pavane, Requiem, noturnas para piano e as canções “Après un rêve” e “Clair de lune”. A maioria das suas mais conhecidas obras foram compostas nos seus últimos anos de vida.

Reconhecimento gradual

A quarta sugestão é uma obra de Piotr Ilitch Tchaikovsky, um compositor romântico russo que compôs sinfonias, concertos, obras, música de camara e obras para os coros litúrgicos da Igreja Ortodoxa Russa. Algumas das suas obras estão entre as mais populares do repertório erudito. Destaca-se também por ter sido o primeiro compositor russo a conquistar fama internacional, tendo sido convidado para dirigir orquestras, no final da sua carreira, nos EUA e na Europa. As suas obras integraram o concerto inaugural do Carnegie Hall de Nova Iorque, em 1891.

Songs from Before é o terceiro álbum a solo do compositor neo-classico Max Richter. Foi lançado em outubro de 2006 e uma nova edição foi disponibilizada em 2014. Songs from Before foi recebido com agrado pelos críticos de música contemporânea. Segundo os críticos, Richter pega em técnicas clássicas, e adapta-as a uma abordagem mais atual. Richeter não está interessado em mudar a forma como o mundo ouve a sua música, mas sim em idealizar o que ele próprio quer ouvir. Assinala um dos críticos na Wikipédia.

Franz Schubert, nasceu em 1797 e faleceu com apenas 21 anos. Oriundo de Viena, o compositor pertenceu ao movimento estético romantismo, no fim da era clássica. Escreveu cerca de 600 canções, óperas, sinfonias, incluindo a “Sinfonia Incompleta”, sonatas entre outros trabalhos. O seu talento não foi reconhecido em vida, tendo ganho notoriedade nas décadas seguintes. A música ganhou corpo com o contributo de admiradores seus como Felix Mendelssohn, Robert Schumann, Franz Liszt ou Johannes Brahms. É dele a obra Whithout Words.

Os mais populares

A obra Clarinet Quintet in B minor, Op. 115, de Johannes Brahms foi escrita em 1891 para o clarinetista Richard Mühlfeld, integrado com um quarteto de cordas. No total, tem uma duração de aproximadamente 35 minutos. Quando Brahms começou a comporte esta obra, habia ainda poucas para este tipo de ensemble. Outros quintetos de clarinete foram compostos por Wolfgang Amadeus Mozart, Anton Reicha, Giacomo Meyerbeer, Sigismund von Neukomm, Carl Maria von Weber, Franz Krommer, Alexander Glazunov, Heinrich Baermann, e Thomas Täglichsbeck. A composição de Brahms foi inspirada em Mozart.

“As Quatro Estações” é a obra mais conhecida de Vivaldi, e está também entre as peças mais populares da música barroca. É um um conjunto de quatro concertos para violino e orquestra do compositor italiano Antonio Vivaldi. As obras foram copostas em 1723 e integram uma série de doze publicadas em 1725, intitulada “Il cimento dell’armonia e dell’inventione”. Cada um dos concertos de Vivaldi vinha acompanhado por um soneto ilustrativo impresso sobre o tema da respetiva estação. Embora não se saiba quem foi o autor especula-se que tenham sido escritas pelo próprio Vivaldi.

E porque a música clássica não é exclusiva do mundo masculino, a próxima faixa é a da autoria de Cécile Chaminade. Estudou primeiro com a mãe depois aprendeu piano com Félix Le Couppey violino com Marie Gabriel Augustin Savard, Martin Pierre Marsick e composição com Benjamin Godard, embora não oficialmente, uma vez que o pai desaprovava a sua educação musical. As primeiras experiências em composição ocorreram cedo na vida. Com apenas oito anos tocou para Georges Bizet. O primeiro concerto deu-o quando tinha 18 anos, estreou-se em Inglaterra em 1892.

Para terminar, a Symphony No. 2 ‘A London Symphony’ & Symphony do inglês Ralph Vaughan Williams. Foi compositor de sinfonias, música de câmara, ópera, música coral e trilhas para filmes. Foi também um importante colecionador de música folk e canção. O reconhecimento foi grande em Dorking, Inglaterra, onde existe uma estátua do compositor.

Good Year Kilometros que cuentan