Passaporte Douro: “Descubra e viva uma experiência única!”

11 Novembro | 2021 | Goodyear

Descobrir os 76 pontos de destaque do Passaporte Douro são o convite para regressarmos ao Douro, desta vez com a promessa de uma surpresa no final da viagem. Conheça os nossos destaques.

“Descubra e viva uma experiência única!” é o slogan de uma iniciativa que convida à descoberta da Comunidade Intermunicipal do Douro. O Passaporte Douro reúne 76 pontos de interesse espalhados por 19 municípios e, ao serem todos carimbados no período máximo de dois anos, oferecem ao portador um certificado de excelência e uma oferta exclusiva do Instituto do Vinho do Douro e Porto. Veja de seguida como obter o Passaporte Douro e algumas recomendações de pontos que tem mesmo que visitar.

O Passaporte Douro conta com a parceria do Turismo do Porto e Norte e do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, assim como a colaboração das autarquias que cobre e procura impulsionar o turismo local depois de dois anos de estagnação. O documento pode ser obtido nos Postos de Turismo de cada um dos municípios da Comunidade Internacional do Douro: Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Coa e Vila Real.

Quem se fizer à aventura de descobrir os 76 pontos pode contar ainda com uma app para iOS e Android. Além de vídeos promocionais e informação sobre os pontos de interesse, a aplicação inclui ainda ligação às lojas interactivas de cada município, permitindo assim adquirir produtos locais.

Destaques do Passaporte Douro

A principal fatia de atenção vai, claro está, para o Douro Vinhateiro, mas há também sugestões para visitar outros locais. A produção agrícola da região não esquece ainda a importância da amêndoa, da castanha ou do azeite, e há também pontos de interesse devido ao seu património histórico e arquitetónico.

Alijó

A Estação ferroviária do Pinhão é uma das mais icónicas e belas do país, devido aos seus 24 painéis de azulejos com retratos da vida no Douro.
Não perder: Miradouro do Ujo, Santuário de Nossa Senhora da Piedade e Aldeia de Perafita

Armamar

Terra discreta, com uma igreja matriz de estilo românico e vários edifícios centenários dedicados à vinha, Armamar tem um charme nobre, marcado pela profusão das construções em granito.
Não perder: Igreja Matriz de São Miguel de Armamar, Ponte Românica, Miradouro de São Domingos e Rota de Cister

Castelo Montesinho

Carrazeda de Ansiães

Situa-se aqui o Museu da Memória Rural de Vilarinho da Castanheira, um centro de interpretação que estuda e recolhe todo o tipo de tradições e saberes da zona.
Não perder: a vila muralhada de Ansiães, a aldeia de Foz-Tua e a vila de Carrazeda.

Freixo de Espada à Cinta

A histórica vila de Freixo de Espada à Cinta tem uma arquitetura manuelina que lhe dá um espírito bem peculiar. Trabalha-se a seda, mas cultiva-se também a vinha, os olivais, amendoais e laranjais.
Não perder: Museu da Seda, a praia fluvial de Congida, o miradouro do Penedo Durão, Alpajares e Candedo

Lamego

Lamego tem no seu passado histórico a realização de uma famosa reunião, em 1143, em que Dom Afonso Henriques foi reconhecido como Rei de Portugal. Antes dele, terão passado aqui romanos, godos e árabes. Séculos depois tornou-se centro agrícola, com a vinha no topo da lista e, hoje em dia, com o “Raposeira” como produção mais famosa.
Não perder: Bairro do Castelo, Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, Sé e Museu de Lamego.

Mesão Frio

A vila de Mesão Frio tem muito que visitar, entre miradouros e as várias igrejas dispersas pelas freguesias do concelho. A Estrada Nacional 108 mostra a paisagem vinhateira do Douro em todo o seu esplendor, com vários miradouros a sucederem-se pelo caminho para melhor apreciar a beleza da paisagem.
Não perder: Miradouro do Imaginário, Miradouro de São Silvestre, Convento de São Francisco e Centro de Interpretação do Barco Rabelo.

Moimenta da Beira

Aqui celebra-se a união entre o património monumental, popular e natural. A gastronomia tem o cabrito assado como ex-libris, mas a feijoada, a truta e a açorda de bacalhau são também iguarias recomendáveis.
Não perder: Espumante das Terras do Demo, Maçã de Moimenta, Fundação Aquilino Ribeiro, as eólicas decoradas por Joana Vasconcelos e Vhils e a Barragem do Vilar.

Murça

Com a responsabilidade de transportar simultaneamente a herança transmontana e a influência do Douro que corre aqui tão perto, Murça é terra de vinhos e azeites de excepção.
Não perder: Ponte e calçada romanas, Crasto de Palheiros, estátua do soldado Milhões e a Porca de Murça, na praça 25 de Abril.

Penedono, Sernancelhe e a memória medieval da Beira

Penedono

A atmosfera que se vive pelas ruas de Penedono leva-nos até tempos medievais. “Magriço”, herói dos Doze de Inglaterra, terá vivido aqui e percorrido estes campos, sendo ainda possível ver a fachada da sua casa de nascimento.
Não perder: Castelo, Dólmen de Nossa Senhora do Monte, Centro de Interpretação e o Núcleo Museológico do Lagar de Azeite de Póvoa de Penela.

Peso da Régua

No distrito de Vila Real, Peso da Régua é considerada como a capital da região demarcada dos vinhos do Douro, fica em pleno Vale do Douro, classificado como Património da Humanidade pela UNESCO.
Não perder: zona ribeirinha, Museu do Douro, Miradouro de Galafura, e Estação Arqueológica do Alto da Fonte do Milho.

Sabrosa

Terra de nomes incontornáveis como Fernão de Magalhães ou Miguel Torga, Sabrosa é fonte de inspiração para todos os apaixonados pelo Douro. Por todo o concelho espalham-se monumentos, capelas e santuários que surpreendem o visitante.
Não perder: Espaço Miguel Torga, exposição sobre Fernando Magalhães, Provesende e miradouros da EM323.

Santa Marta de Penaguião

Santa Marta é a padroeira da região demarcada do Douro e deu também o nome a esta localidade. A beleza das encostas e dos vales, a visão do Marão e as vinhas alinhadas na paisagem justificam bem a passagem pelo concelho.
Não perder: Miradouro de São Pedro, Igreja de São João dos Lobrigos, Praia fluvial de Fornelos e Fraga da Ermida.

São João da Pesqueira

Esta é a vila mais antiga de Portugal, tendo foral desde 1055, e apresenta a maior área de vinha da Região Demarcada do Douro. Encontramos aqui algumas das quintas mais majestosas do Douro, monumentos e a gastronomia típica da região.
Não perder: Museu do Vinho, Miradouro de São Salvador do Mundo, centro histórico da vila e Igreja Paroquial de Trevões.

Sernancelhe

Sernancelhe conserva o seu património bem preservado, com uma belíssima igreja Matriz do Séc. XII, de estilo românico. O Pelourinho fica em frente à casa dos Fraga de Azevedo, um solar histórico que pertence hoje à autarquia local. Famosa como “Terra da Castanha”, apresenta soutos frondosos, carregados da variedade local do saboroso fruto.
Não perder: Igreja de Sernancelhe, Santuário da Lapa, Pátio do Carregal e a Loja Interativa de Turismo.

Tabuaço

Tabuaço é uma varanda entre serras e rios, onde a natureza se deslumbra e encanta e se parte à descoberta de um território onde se encontram dois pequenos mundos que a natureza, o labor dos homens curtidos pelo sol estival e a história juntaram, e de onde brotam néctares abençoados pelos deuses.
Não perder: Mosteiro de São Pedro das Águias, Rijomax, Miradouro do Fradinho e aldeia de Barcos.

Tarouca

Com um espírito medieval emprestado por mosteiros e monumentos que encontramos ao lado da estrada, o concelho de Tarouca tem um património natural que tem que ser salientado. Praias fluviais, trilhos pedestres e para BTT, parapente, canoagem, pesca ou tiro são algumas das atividades de ar livre que aqui podemos praticar.
Não perder: Mosteiro de São João, Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, Torre de Ucanha e Casa do Paço de Dalvares.

Torre de Moncorvo

Torre de Moncorvo vive na confluência do Douro e do Sabor, contando com as riqueza que estes rios oferecem por onde passam: fantásticas paisagens naturais, e solos férteis. O núcleo histórico medieval da vila pode ser visitado a pé, sendo obrigatória uma visita à Igreja Matriz da localidade, a maior de Trás-Os-Montes. A Igreja da Misericórdia, em estilo renascentista, foi construída também como resultado do período em que Moncorvo era o entreposto entre o Norte e os vinhos da Beira Alta.
Não perder: Rota dos Miradouros, a aldeia da Foz do Sabor, centro histórico de Moncorvo, produção da amêndoa coberta.

Venha conhecer o Vale do Côa, do Sabugal ao Douro

Vila Nova de Foz Côa

Do promontório onde nasceu o Museu do Côa a vista é de encher a alma e cortar a respiração. Quando o rio Côa finalmente abraça o Douro e termina a sua viagem, fá-lo de forma surpreendente e inesquecível. A paisagem do vinho junta-se ao ao tesouro milenar das gravuras, a que se juntam os olivais e amendoais.
Não perder: Museu e Parque Arqueológico do Côa, Embarcação Senhora da Veiga, Museu da Casa Grande e Vila de Numão.

Palacio de Mateus - Quilometrosquecontam

Vila Real

Cidade com 700 anos de existência, Vila Real fica na união dos rios Corgo e Cabril. É ainda uma região onde o folclore e as tradições seguem de boa saúde: os ranchos e as tunas continuam a animar festas como a Feira de São Pedro, enquanto o barro negro de Bisalhães ou os bordados de Agarez continuam a ter artesões a eles dedicados.
Não perder: Casa de Mateus, Sé de Vila Real, Parque Corgo e Vila Velha.

São 76 pontos diferentes, cada um com o seu charme e motivo de sedução, e o desafio é conhecê-los a todos no período de dois anos, de forma a obter o prémio final. Mas, se preferir levar o seu tempo, as sugestões do Passaporte Douro são suficientes para uma vida passada ao lado do vinho e do rio!

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