Quinta da Pacheca: o melhor enoturismo nacional

16 Janeiro | 2020 | Goodyear

A Great Wine Capitals escolheu a Quinta da Pacheca, no Douro, como o melhor destino de enoturismo de Portugal

Já tinha sido eleita pelo júri do concurso da Great Wine Capitals como o melhor enoturismo nacional. A esta distinção, a Quinta da Pacheca, no Douro, juntou a escolha do público ao arrecadar também o prémio Best of Wine Tourism Public Choice Award. 

O galardão faz parte dos prémios Best of Wine Tourism, uma competição à escala mundial promovida anualmente Rede de Capitais dos Grandes Vinhedos, formada por dez cidades e regiões vinícolas, incluindo o Douro.

Foi em novembro último que, durante duas semanas, o público pôde escolher o seu enoturismo preferido entre 67 propriedades vinícolas localizadas na Europa, Austrália e Américas, seleccionadas em cada país por um júri nacional, sendo que, nesta edição, o número de votantes chegou quase aos cinco milhares. 

“Este é mais um reconhecimento que nos enche de orgulho e que valida a aposta feita de criar um destino enoturístico diferenciado na região do Douro”, afirmou Maria do Céu Gonçalves, co-proprietária da Quinta da Pacheca, para quem a herdade “proporciona uma experiência completa à volta desta realidade do vinho e que é reconhecida por quem nos visita”.

Na última década, o enoturismo na quinta situada na zona de Lamego viveu “um grande impulso”, graças à mudança de proprietários, em 2013. O The Wine House Hotel da Quinta da Pacheca, que ainda se encontra em fase de crescimento,  tem como objectivo passar dos 15 quartos actuais para 24 quartos, numa expansão que vai também contemplar um spa, uma piscina exterior e uma nova sala de provas.

Refira-se que, no ano anterior, o que é o grande ex-libris da Quinta da Pacheca, os 10 quartos instalados em grandes pipas de vinho, tinham já mostrado ao mundo a qualidade do enoturismo da herdade, que foi premiada com o galardão de Best of Wine Tourism na categoria de Arquitectura e Paisagem. 

O concurso Best of Wine Tourism já distinguira anteriormente a Quinta do Pacheco em 2015, com o prémio de melhor “Restaurante Vínico”, em 2016, na categoria de “Experiências Inovadoras em Enoturismo”, e em 2017, como melhor “Alojamento”.

Nas redondezas

Saindo da Quinta da Pacheca, do outro lado do rio Douro fica o Peso da Régua. É ali que está está instalado o Museu do Douro, dedicado naturalmente à cultura e à história do vinho da região. A cidade, já situada no distrito de Vila Real, é considerada como a capital da região demarcada dos vinhos do Douro, fica em pleno Vale do Douro que, diga-se, está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO. 

Se for para sul, a pouco mais de 15 minutos de estrada fica Lamego, a sede do concelho. As muitas igrejas, casas brasonadas e outros monumentos como cruzeiros e fontanários fazem de Lamego uma cidade verdadeiramente monumental, onde a história nos faz retroceder à época dos romanos. Foi, depois, o palco das lendárias Cortes de Lamego, onde D. Afonso Henriques terá sido aclamado como primeiro rei de Portugal.

Se lhe der a fome depois de tanta história, nada como uma paragem na Presunteca de Lamego, onde pode encontrar os melhores presuntos e enchidos da região, devidamente acompanhados por um bom vinho local. 

Outra boa opção será o Manjar do Douro, não muito longe do Santuário da Nossa Senhora dos Remédios. De entre uma carta variada, destacam-se as carnes de vitela (arouquesa e maronesa), o rodízio, os diferentes pratos de bacalhau, o cabrito assado ou grelhado e a lampreia.

Descendo para sul, a caminho de Viseu, chegamos a Muna, localidade onde fica o Clube de Caçadores, mesmo ao lado do Aeródromo Municipal. Como o nome indica, o menu é feito à base de pratos de caça, da tarde de perdiz às costeletas de crocodilo, sem esquecer os bifinhos de veado e o javali na púcara de barro. 

Good Year Kilometros que cuentan