Como conduzir adequadamente sob medicamentos

13 Agosto | 2015 | Goodyear

Quando se pensa em uma viagem, debemos atendermos uma série de factores entre os quais se encontra a sua influência na hora de viajarmos

Há vezes em que as longas viagens chegam nos piores momentos. Por lazer ou trabalho, por vezes é preciso apanhar o volante num momento em que o nosso organismo não está no topo das suas capacidades. Por uma gripe passageira ou por um problema mais grave, nessas ocasiões estamos na obriga de seguirmos um tratamento médico que pode incluir o consumo continuado de medicamentos. É claro que uma pílula não é um lanche e a sua ingestão obriga a atendermos uma série de factores entre os quais se encontra a sua influência na hora de viajarmos, especialmente se recai em nós a tarefa de conduzir.

O volante é um desses objectos da vida perante os que agimos de modo mecânico, quase com piloto automático. Isto é uma útil adaptação do nosso corpo, já que nos permite enfrentar comodamente a tarefa sem termos que pensar, a cada momento, no movimento para mudar a marcha ou na viragem na encruzilhada. Assusta pensar em como uma condução assim seria! Mas no reverso da moeda está que, simplificando ao máximo a tarefa, encontramo-nos com que não prestamos suficiente atenção à estrada quando uma alteração do organismo muda as condições da condução mecânica.

 

Não esqueça o folheto! 

Não prestamos suficiente atenção à importância de saber conduzir sob efeitos de medicamentos. Na hora de pensar numa viagem, e antes de entrarmos no carro temos que atender uma medida muito simples: leitura atenta da informação anexa com o produto. Lá tem que indicar possíveis alterações que dificultem a condução. Tratamentos contra a alergia ou relaxadores, para além de certos colírios, podem também não estar indicados se quisermos fazer viagens longas por estrada. 
Mas, afinal, pode perguntar-se: quais é que são os efeitos reais destes medicamentos? Será que são assim tão graves? Há muita literatura em volta do assunto? Bom, mesmo concedendo que conduzir medicado não é sinónimo de sofrer um acidente de trânsito, concordará connosco em que o facto de nada acontecer não elimina a possibilidade de algo acontecer.

Sempre que iniciar uma medicação longa é aconselhável não conduzir até ter transcorrido um tempo de adequada adaptação, que pode demorar mais de uma semana dependendo do medicamento que for. Aliás, se estiver a ingerir mais de um medicamento simultaneamente, deve informar-se sobre as suas possíveis interacções.

Medicamentos - Quilometrosquecontam

 

A Direção Geral de Saúde acrescenta uma série de conselhos a lembrar. Para além de se informar junto do médico ou farmacêutico dos efeitos secundários, deve obedecer sempre a dose prescrita. Aliás, deve atender às contra-indicações directamente explictidas para o volante e, especialmente, saber que deve abandonar a condução estacionando a viatura ao menor sinal de mal-estar.

Com tudo o exposto não o queremos desencorajar sempre que sofrer uma afecção. Mas sim oferecer uma guia rápida, com dicas muito simples, para você lembrar na hora de enfrentar efeitos adversos na estrada. Afinal, o que fazemos está sempre influenciado por como nos encontramos, e uma actividade tão atraente, exigente e gratificante quanto conduzir exige enfrentarmo-la com o melhor estado de espírito… e de corpo! Assim que na próxima ocasião, não esqueça o folheto!

Good Year Kilometros que cuentan