As estradas durante o inverno: a névoa não nos nubla

28 Dezembro | 2015 | Goodyear

A névoa é um incómodo na estrada, mas nunca algo que possa comprometer a nossa segurança. Aprenda a lidar com ela!

Há qualquer coisa de atraente no inverno que faz com que tenhamos mais vontade de viajar e desfrutar de paisagens brancas e céus toldados. A nossa casa aquecida e segura atrás dos vidros da janela é um espaço de conforte que nos chama, mas não resulta assim tão embriagadora quanto a neve, as árvores nuas e a fresquidão das estradas. O inverno é a melhor época para o viajante que gosta de prender o olhar em volta.

Todavia, as estradas durante o inverno não costumam ser cómodas e menos ainda fáceis. O motorista novel recebe um monte de advertências e conselhos que muitas vezes só conseguem aviventar o nervosismo. O motorista experiente enfrenta melhor a situação, mas deixa-se levar às vezes por uma falsa sensação de controlo que pode virar muito perigosa em apenas segundos. Como diziam os sábios, in media res virtut.

A condução com névoa é um clássico, especialmente nas horas em que esta é mais provável, como acontece com o princípio da manhã. A evaporação do orvalho durante os primeiros momentos de sol faz com que uma viagem longa, como um deslocamento pelo Natal que costuma começar cedo, tenha uma faixa horária especialmente complicada. Como é inevitável isto acontecer, é melhor ficarmos prontos e munir-nos com umas simples dicas e um bocadinho de perícia.

Nevoa- Quilometosquecontam

1- Nunca na berma. Temos o mau costume de, perante uma névoa especialmente intensa, deter o carro para esperar pela sua dispersão. Não é um problema e às vezes é a ideia mais recomendável: estacionar numa área de serviço e desfrutar de um café com o jornal na outra mão. O que nunca podemos fazer é estacionar na berma a estrada, uma vez que podemos ocasionar um acidente e empecer a viagem doutrem.

2- Deve empregar o farol de posição sempre que houver névoa, e também o de cruzamento. Mas não utilize sob nenhuma circunstância o de estrada. Esta luz pode refletir-se na névoa e fazer com que seja ainda mais difícil a viagem. Aliás, os demais condutores podem ser afetados por um deslumbramento. O farol de névoa de trás é de uso obrigado sob névoa densa e quando for preciso fazer visível o nosso carro para quem vier atrás.

3- Minorar a velocidade devagar. A reação natural quando um banco de névoa nos envolve é diminuir a velocidade muito bruscamente. Esta manobra lógica pode, porém, comprometer a nossa segurança e a dos ocupantes do carro de trás. O melhor é fazer a diminuição de modo progressivo e respeitar a distância de segurança com o carro da frente.

4- Sempre na faixa da direita. Com névoa temos de circular devagar e em consequência não precisamos de nenhuma manobra de ultrapassagem. Não temos pressa. Evite mudar de faixa e, com nevoeiros especialmente densos, tome como referência a linha contínua branca à sua direita. Muito importante: não empregue como guia o carro da frente, ou irá emular os erros que puder cometer o outro motorista.

5- Manter o carro livre de vapor. Um vidro embaciado é um incómodo que acrescentar à névoa. Já vimos como lutar contra este problema anteriormente, mas devemos lembrá-lo de passagem: empregue o ar quente do aquecedor direcionado para a parte superior do carro. Caso seja necessário, baixe ligeiramente os vidros.

Good Year Kilometros que cuentan