Conduzir ao vento, os 5 imprescindíveis

26 Janeiro | 2016 | Goodyear

Nada detém um condutor veterano: o vento não é mais um incómodo atendendo cinco simples dicas

Na hora de conduzir durante o inverno enfrentamos condições muito diferentes das que caracterizam outros momentos do ano. Já aprendemos como conduzir à chuva e com névoa, mas temos de lembrar ainda um outro adversário habitual nesta época: o forte vento, com rajadas em ocasiões de mais quilómetros por hora do que a velocidade a que estamos a circular.

O primeiro que temos de lembrar é que o vento é um inimigo invisível. É muito mais difícil perceber o risco uma vez que a nossa visão não nos adverte de modo tão claro quanto da chuva ou neve do facto de estarmos a atravessar uma situação atmosférica complicada ou adversa. Se estivermos a viajar por um trecho de estrada sem vegetação, poderá mesmo ser difícil medir a velocidade das rajadas. É, portanto, um risco potencial que sempre temos de considerar até mesmo se o céu estiver limpo de nuvens.

Conduçao - Quilometrosquecontam

Não adianta, porém, preocupar-se de mais com ele. Como já temos visto noutras ocasiões, às vezes é tão fácil como contar até 5 para certificar-se de que teremos uma viagem tranquila.

1- Segure firmemente o volante. As mãos são a nossa primeira e melhor arma contra ventos fortes. O vento pode desviar a nossa direção pela faixa de rodagem, e é por isso que devemos exercer uma pressão contrária à sua ação para nos manter no caminho certo. O primeiro passo será minorar a nossa velocidade de modo a enfrentar mais facilmente a tarefa: com uma velocidade reduzida será muito fácil controlar a marcha da viatura apenas atendendo visualmente ao ponto para o qual queremos levar o nosso carro.

2- Seja precavido com os camiões. As viaturas de grandes dimensões podem travar o ar lateral. No momento de ultrapassá-las, se conduzirmos a uma velocidade muito mais elevado do que o camião, sentiremos subitamente a ausência do vento pela direita afetando fortemente a direção e a suspensão do carro, pelo que podemos sofrer uma desestabilização ou até mesmo mudar involuntariamente a nossa trajetória. É por isso que caso ultrapassemos um camião, devemos ir sempre precavidos e a uma velocidade não excessivamente superior.

3- A potência do motor é chave. Temos de enfrentar o vento, uma força da natureza. A tecnologia é a nossa resposta humana. Um regime de revoluções altas do motor ajuda  a manter uma trajetória direita e controlada. As mudanças baixas, justificadas por uma velocidade limitada, são necessárias.

4- Observe a direção do vento e calcule a sua velocidade. É impossível uma medição exata no banco do condutor, mas é recomendável obter uma imagem aproximada da situação. Isto é especialmente fácil nas estradas por zonas florestais ou de vegetação abundante: o movimento das ramas das árvores é uma pista evidente, como também a direção das gotas de chuva se houver.

5- Certifique-se, antes de sair, de levar uma pressão adequada nos pneus. O ponto de contacto entre o carro e a terra são estes. Assim sendo, é fundamental estarem em bom estado e com a pressão recomendada pelo fabricante. Sob ventos fortes a aderência é mais do que uma regra de ouro.

 

Good Year Kilometros que cuentan