Região Oeste: 10 percursos para a conhecer a fundo

13 Novembro | 2020 | Goodyear

Entre a Serra e o Mar, a Região Oeste guarda um passado que nos leva do Jurássico ao século XXI. Conheça 10 recomendações Goodyear do melhor do Oeste.

O clima atlântico e a proximidade das serranias traz a toda a Região Oeste um charme muito especial. A vida jovem de cidades como Torres Vedras, Caldas da Rainha ou Tomar,  acontece ao lado de aldeias tradicionais e rurais onde o tempo abrandou. Zona de uma gastronomia exemplar, paisagens bucólicas e um vasto património monumental, convida tanto à visita como ao destino de vida. 

O Oeste não se esgota numa visita apenas. Esta divisão administrativa inclui 12 concelhos, cada um deles com uma alma própria e motivos que nos levam a querer conhecer mais. Seja pelo papel histórico nas guerras napoleónicas, pelo sabor dos enchidos regionais ou pelas paisagens das serras, é difícil de resistir ao convite. Desta vez, a Goodyear escolheu 10 destinos que não pode perder na Região Oeste, cada um com o seu argumento para nos convencer à visita. 

Alcanena

Porquê? Grande parte do concelho está inserido no Parque Natural da Serra de Aires e Candeeiros, o que lhe empresta as grutas e cursos de água que aqui passam. Na nascente do Alviela encontramos uma zona muito agradável para passear e ouvir o som da água a passar.

O que ver? Mata de Minde, Museu da Boneca, nascente do Alviela, C.C.V. Alviela, aqueduto da Louriceira, Miradouro de Santa Marta, Museu da Aguarela Roque Gameiro.

Alenquer

Porquê? Nascida na encosta do vale, Alenquer é terra de passado imponente. Além dos castelos, conventos,  igrejas e quintas imponentes, a Serra de Montejunto faz o contraste com a planície ribatejana, enquanto a tradição da vinha coloca a região em destaque para qualquer enófilo.

O que ver? Museu Damião Góis e das Vítimas da Inquisição e Quinta do Convento.

Alvaiázere

Porquê? De passado árabe e com sinais de ocupação com pelo menos 10.000 anos, não espanta que seja zona fértil na agricultura e recursos naturais. O Complexo Megalítico do Rego da Murta, perto do Ramalhal, é o mais significativo mas pela região já foram encontrados vestígios arqueológicos como pontas de setas, cerâmica ou adornos. Em Ariques encontramos exemplares de oliveiras milenares e carvalhos centenários e, aqui perto fica o Vale da Mata, uma zona de floresta autóctone bastante bem preservada.

O que ver?  Museu Municipal de Alvaiázere, Capela de Nossa senhora dos Covões, serra de Alvaiázere e Antas do Ramalhal (Rego da Murta)

Vinhos

Arruda dos Vinhos

Porquê? Situada no meio do vale, é desde a alvorada da memória terra fértil e pródiga em bom vinho. Marcada pelos contrastes, a paisagem encanta os amantes da natureza e oferece a possibilidade de passeios pedestres e visitas aos diversos miradouros. 

O que ver?  Chafariz Pombalino, Igreja de Nossa Senhora da Salvação, Antigo Edifício do Paços do Concelho, Biblioteca Municipal Irene Lisboa e Centro Cultural do Morgado. 

Ansião

Porquê? No coração da serra de Sicó, Ansião tem uma paisagem cársica característica, a que se junta um rico património arqueológico, histórico, etnográfico, gastronómico e cultural. As aldeias típicas são de visita obrigatória assim como os muitos miradouros existentes e a nascente do Rio Nabão, onde podemos conhecer a natureza no em estado puro. 

O que ver?  Moinhos do Outeiro, Melriça e Portela, aldeia da Granja, Villa Romana e Ponte da Cal. 

Mosteiro de Alcobaça

Alcobaça 

Porquê? Ponto inultrapassável na História de Portugal, Alcobaça fica entre os rios Alcoa e Baça, de onde nasce o seu nome. No famoso mosteiro encontramos os túmulos de Pedro e Inês de Castro, num edifício gótico imponente. A região é também famosa pela olaria e cerâmicas pintadas num inconfundível azul.

O que ver? Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Mosteiro de Coz, Museu do Vinho

Caldas da Rainha, aqui vive-se e respira-se cultura

Caldas da Rainha

Porquê? Caldas da Rainha é a capital da cerâmica nacional e uma curiosa cidade onde se juntam artistas, designers e artesãos com os agricultores das férteis zonas circundantes, gente que desce da Serra d´Aire, e até pescadores que fazem a vida para lá da Foz do Arelho. 

O que ver?  Passeyo da Raynha, loja de Bordallo Pinheiro, Casa Museu de São Rafael 

Serra de Montejunto: escapadela a uma hora de Lisboa

Lourinhã

Porquê? Na praia de Peralta descobriram-se evidências de pterossauros, um quadrúpede voador do Jurássico Superior. Dentro do seu tipo, é um dos mais importantes achados do mundo, contando cerca de 152 milhões de anos. Na aldeia do Vimeiro, o exército napoleónico de Junot, foi derrotado por Wellington, terminando assim a Primeira Invasão Francesa. Este episódio da história está representado no Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro. É também aqui a única Região Demarcada portuguesa de produção de aguardente.

O que ver?  Aldeias do Moledo e Vimieiro, Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro, Parque Jurássico da Lourinhã

Pedrógão Grande

Porquê? A personagem mais preponderante em Pedrógão Grande é mesmo o rio. O Zêzere dá forma à paisagem e é o cenário onde encontramos a Barragem do Cabril ou a Ponte Filipina, e onde se espraiam pitorescas localidades como Mega Fundeira, Mosteiro ou Picha. Mas Pedrógão merece também a sua visita, para que venha conhecer o seu centro histórico, onde encontramos ainda traços medievais.

O que ver?  Igreja Matriz, Torre do Relógio, Jardim da Devesa, albufeira da Bouçã,  Barragem do Cabril. 

Porto de Mós

Porquê? Como a restante região da Serra D’Aires, a Serra do Sicó é marcada pelo calcário. Conhecem-se aqui mais de 1.500 grutas e galerias, escavadas por rios subterrâneos, o que a torna muito convidativa aos amantes da espeleologia. A menos de dez quilómetros de Porto de Mós, o Vale de Alvados é uma porta de entrada para a natureza. Com curiosas formações geológicas para entreter a vista e a gastronomia local para aquecer o estômago, aqui é fácil perdermo-nos no meio da natureza e encontrar a paz do meio rural.

O que ver? Castelo de Porto de Mós, Miradouro de Chão das Pias, Fórnea, Gruta de Alvados e Planalto de Santo António.

Good Year Kilometros que cuentan