Transmissão do automóvel: tudo o que precisa saber

13 Maio | 2020 | Goodyear

Saiba o que é a transmissão do carro, as suas funções, a manutenção necessária e tudo o mais que necessitar para a manter a 100%.

Para que um carro funcione, é necessária uma série de peças e mecanismos ligados entre si. Nas diferentes partes de um veículo, o sistema de transmissão é um elemento básico, pois transmite a força desde o motor até às rodas, o processo essencial para que o carro se mova. Neste artigo, analisamos o que é a transmissão do carro, as suas funções, a manutenção necessária e tudo o mais que necessitar para a manter a 100%.

O que é o sistema de transmissão de um carro?

Entre as partes fundamentais de um veículo está a transmissão. Como o próprio nome indica, é responsável por transmitir a energia do motor para as rodas, para que o carro comece a circular. É inútil ter um motor muito poderoso se a sua força e rotação não atingirem o eixo da cambota até as rodas para poder se mover.

Muitas vezes, a transmissão de um turismo está associada à caixa das mudanças. No entanto, seria necessário incluir todas as outras peças e engrenagens que intervêm e tornam possível que a potência do motor chegue às rodas.

Elementos da transmissão de um veículo

Entre as partes da transmissão encontramos:

Caixa de velocidades: localizada entre o eixo motriz e a embraiagem, pode ser automática ou manual. Aumente ou diminui as rotações.
Embraiagem: a sua função é ativar ou desativar a rotação do motor para poder trocar a marcha suavemente.
Eixo de transmissão: uma barra que transfere a rotação do motor para as rodas localizadas em um eixo diferente.
Grupo cónico diferencial: responsável por converter o movimento longitudinal em transversal e por as rodas externas girarem mais rápido que as rodas internas.
Rolamentos da transmissão: recebem o movimento do diferencial para transmiti-lo às rodas. Para isso, entram em jogo as juntas CV, peças que permitem manter a transmissão da rotação mesmo quando o eixo da roda não está alinhado com os rolamentos.
Foles da transmissão: Em algumas partes da transmissão são necessários foles para reter o seu lubrificante. São partes simples mas muito importantes: se romperem, podem causar falhas na cadeia.

Como funciona a transmissão do carro?

O sistema de transmissão de um carro é complexo, pois diferentes elementos intervêm para que o movimento passe do eixo para as rodas. Não é uniforme, pois nem sempre circula nas mesmas rotações, produzindo desmultiplicações (reduções) ou multiplicações, dependendo da velocidade a que vamos. Essas alterações dependerão do sistema de transmissão que instalado no veículo, pois existem vários tipos.

Tipos de transmissão de um carro

A classificação depende, fundamentalmente, da posição do motor e dos eixos que recebem a transmissão. Dessa maneira, podemos diferenciar:

Motor e tração dianteiros: usado em veículos de pequena ou média potência que não possuem árvore de transmissão. As rodas dianteiras são motrizes e, ao mesmo tempo, directrizes.
Motor dianteiro e propulsão traseira: são usados em carros e pesados de alta potência. As rodas motrizes vão atrás.
Motor e propulsão traseiros: Pouco usado atualmente, pois coloca muitos problemas de arrefecimento do motor.
Dupla propulsão: Adaptado para pesados, onde grande parte do peso recai sobre as rodas traseiras. Com duas pontes traseiras motrizes, é possível dividir o esforço de transmissão que cada grupo cónico deve suportar.
Transmissão total: os dois eixos são motorizados e cada um possui uma ponte diferencial, o que possibilita escolher para qual enviar o movimento. São usados em carros e outros veículos off-road de grandes tonelagens, como os necessários para o transporte de materiais de construção.

Cuidados e manutenção da transmissão

Como vimos, no sistema de transmissão de um carro, muitas peças entram em jogo; cada uma deles tem uma função e, ao mesmo tempo, deve ser coordenada com as restantes. Portanto, uma avaria aparentemente leve, como um fole de transmissão roto, pode levar a sérias consequências se, por exemplo, houver grandes fugas de óleo. Outra conseqüência possível são falhas em cadeia que podem acabar por danificar os eixos de acionamento ou até o diferencial. Dessa forma, se um fole estiver degradado, devemos ir a uma oficina profissional o mais rápido possível para substituí-lo e encher o interior com novo lubrificante.

Entre as recomendações básicas para uma boa manutenção da transmissão encontramos:

Trocas de óleo: siga as recomendações do fabricante sobre trocas de óleo da transmissão e da caixa de velocidades. Normalmente é entre os 25.000 e os 30.000 quilómetros, no primeiro caso, e 50.000 a 60.000 no segundo.
Pneus: a sua boa manutenção vai além da segurança nas estradas. Portanto, verifique a pressão regularmente e mantenha-os calibrados.
Evite cargas excessivas: tente não sobrecarregar frequentemente o seu veículo.

Quando levar o seu veículo à oficina com problemas na transmissão, o seu mecânico vai procurar:

Pequenos derrames de lubrificante na caixa de velocidades.
Danos menores nos fixadores.
Rotura na cobertura anti-pó.
Perda de óleo. na caixa de velocidades.
Roturas nas peças e fixadores da transmissão (podem ainda estar operacionais, mas deixarão de o estar em breve).

Sintomas de problemas nos foles da transmissão

O primeiro conselho dica é realizar verificações visuais, prestando atenção se há óleo nos pneus ou no chão onde costuma estacionar. Também podemos suspeitar que há um mau funcionamento ou falha no sistema de transmissão, se notarmos vibrações ou ruídos estranhos em curvas, zumbidos quando aceleramos e paramos o carro, a embraiagem treme ao mudarmos de velocidade… Perante qualquer um destes alertas, há que visitar a oficina para determinar a causa e impedir que a avaria se agrave.

Como pode ver, o sistema de transmissão é de vital importância no seu veículo. Conhecer os seus componentes e realizar a manutenção regular ajudará a prolongar sua vida útil, manter o carro em boas condições e melhorar a sua segurança na estrada.

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